quarta-feira, 29 de setembro de 2021

CAMOCIM 142 ANOS


No clássico da literatura nacional escrito pelo autor cearense, José de Alencar, “Iracema” encontra-se o seguinte texto: … - Os guerreiros de meu sangue trazem a morte consigo, filha dos tabajaras. Não a temem para si, não a poupam para o inimigo. Mas nunca fora do combate eles deixarão aberto o camucim da virgem na taba de seu hóspede. A verdade falou pela boca de Iracema. (ALENCAR, 2009, p. 30)” No mesmo clássico, em referência a citação anterior, encontra-se a seguinte nota: “Camucim – Vaso onde encerravam os indígenas os corpos dos mortos e lhes servia de túmulo; outros dizem camotim, e talvez com melhor ortografia, porque, se não me engano o nome é corrupção da frase co – buraco, ambira – defunto, anhotim - enterrar; buraco para enterrar o defunto: c'am'otim. O nome dava-se também a qualquer pote. (ALENCAR, 2009, p. 30)”.

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