No
clássico da literatura nacional escrito pelo autor cearense, José
de Alencar, “Iracema”
encontra-se o seguinte texto: “…
- Os guerreiros de meu sangue trazem a morte consigo, filha dos
tabajaras. Não a temem para si, não a poupam para o inimigo. Mas
nunca fora do combate eles deixarão aberto o camucim da virgem na
taba de seu hóspede. A verdade falou pela boca de Iracema. (ALENCAR,
2009, p. 30)” No mesmo clássico, em referência a citação
anterior, encontra-se a seguinte nota: “Camucim
– Vaso onde encerravam os indígenas os corpos dos mortos e lhes
servia de túmulo; outros dizem camotim, e talvez com melhor
ortografia, porque, se não me engano o nome é corrupção da frase
co – buraco, ambira – defunto, anhotim - enterrar; buraco para
enterrar o defunto: c'am'otim. O nome dava-se também a qualquer
pote. (ALENCAR, 2009, p. 30)”.
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