Mas quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede. João 4:14
Como Isabel, mulheres inteligentes, excelentes profissionais, bem vestidas, com o cabelo impecável, por trás da maquiagem, escondem a dor e a amargura. Vivem relacionamentos frustrantes, pois seu fardo pesado ou afugenta seus companheiros ou as faz escolher errado. Cristo tem algo especial para elas.
Jesus
vinha da Judeia, onde fora rejeitado por sacerdotes e rabis, e passou
por Samaria. Ao meio-dia chegou ao vale de Siquém. À entrada estava
o poço de Jacó. Enquanto os discípulos iam comprar alimento, Ele
sentou-Se à beira do poço, cansado e sedento. Ela chegou absorta em
suas dores, sem perceber Jesus. Encheu o cântaro e já estava saindo
quando Jesus lhe pediu água.
No Oriente, é questão de desonra
negar esse tipo de favor. Outro fato importante é que ela era
samaritana, portanto, odiada pelos judeus.
Surpresa, ironizou a coragem de Jesus em lhe pedir água. Com palavras bondosas, Ele mostrou que, mesmo sendo judeu, tinha algo grandioso a oferecer.
Isabel percebeu algo solene naquele sedento viajante, e, ao ouvir Dele que somente a Água que possuía a preencheria, ela Lhe pediu dessa Água. Mas, antes de recebê-la, deveria reconhecer seu pecado e seu Salvador. “Chama teu marido e vem”, Jesus lhe disse.
Na abordagem progressiva de Jesus, Ele não tocou direto em suas feridas. Primeiro Se aproximou, conquistou sua confiança e na hora certa apontou-lhe o remédio, depois o pecado. Inicialmente, ela evitou falar de si; mas, com a consciência despertada para Aquele que lia seus segredos, aliviou a sede da alma: nasceu de novo, renovou a mente e purificou o coração. Uma missionária acabava de nascer!
Deixando o cântaro, correu à cidade, para comunicar a outros a luz recebida. Estes correram para ouvir Jesus, creram Nele e O convidaram para ir à sua cidade. Então muitos outros creram Nele.
Isabel “demonstrou ser uma missionária mais eficiente que os próprios discípulos. […] No entanto, por meio da mulher que haviam desprezado, toda uma cidade foi levada a ouvir o Salvador. Ela transmitiu imediatamente a luz aos seus concidadãos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 195).
Você já bebeu dessa Água? Ofereça-a aos outros!
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/o-nascimento-de-uma-missionaria/
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