Vocês
estão procurando Jesus, o Nazareno, que foi crucificado. Ele
ressuscitou! Não está aqui. Marcos 16:6, NVI
A
cruz é central para nossa salvação. Mas que lembrança teríamos
dela se não houvesse uma sepultura vazia? Afinal, muitos foram
condenados a morrer em uma cruz. Quem e quantos foram eles? Não
sabemos. Falamos dos ladrões crucificados, somente porque entre eles
estava Jesus, que quebraria as cadeias do sepulcro horas depois.
Houve também a cruz de Pedro, cuja vida estava ligada a Cristo e se
tornou poderoso pregador da ressurreição. Assim, a sepultura vazia,
de mãos dadas à cruz, configura o ápice daquele ato do plano da
redenção.
Contudo,
a ressurreição de Cristo foi uma surpresa para todos: para os
apóstolos, para as mulheres da Galileia, para os líderes
religiosos, para José de Arimateia e Nicodemos, para Pilatos e
Herodes, para os dois discípulos a caminho de Emaús. Para toda essa
gente, a morte de Jesus tinha sido o fim de Sua história. Mas não
precisava ter sido surpresa para ninguém. O Mestre, por Seus ensinos
e exemplo, havia provado ter o controle sobre a morte. Havia
ressuscitado a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim e Lázaro.
Havia afirmado ser “a ressurreição e a vida” (Jo 11:25),
estando habilitado a dar a própria vida e reavê-la. A profecia por
meio do salmista declarava: “Não deixarás Minha alma na morte”
(Sl 16:10).
Finalmente,
transcorrido aquele histórico sábado de pesar, as mulheres foram
completar o trabalho de ungir o corpo do Mestre com aromas, e
encontraram a sepultura vazia. Na sexta-feira, a Terra tremera como
que lamentando a morte do Filho de Deus. Na manhã do domingo
seguinte, voltou a ser sacudida, como que manifestando a alegria de
Seu retorno à vida, depois que Ele a entregara em nosso resgate.
A
boa-nova do anjo foi infinitamente além de tudo quanto esperavam
ouvir: “Ele ressuscitou! Não está aqui” (Mc 16:6, NVI). Hoje,
porque Ele vive, não precisamos temer o amanhã. Porque Ele vive, a
esperança se transforma em certeza! Porque Ele vive, nem mesmo a
morte precisa ser encarada como uma tragédia absoluta, pois também
nós viveremos. Em um dia, que não está muito longe, nossos mortos
viverão! Sim, Cristo está vivo, sempre conosco em todos os tempos e
situações. Ele vive! Ascendeu ao Céu, onde intercede em nosso
favor, e virá partilhar conosco Sua vitória sobre o pecado, a morte
e o mal. Em breve, participaremos do esplendor da Sua glória pelos
séculos da eternidade! Alegre-se! Pela graça de Deus, você e eu
participaremos desse momento glorioso.
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