domingo, 26 de abril de 2020

DEUS TEM UM PROPÓSITO


Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei.
Hebreus 11:23

O Faraó do Egito estava enfurecido pela multiplicação do povo judeu que era cativo em suas terras. Por isso, ordenou que matasse toda criança do sexo masculino que nascesse de uma mulher judia. Anrão e Joquebede desobedeceram a ordem e conseguiram salvar a vida de seu filho recém-­nascido. Eles sabiam que os 400 anos da aflição de Israel estava chegando ao fim, e esperavam que Deus logo suscitasse um libertador. Quem sabe essa não seria a missão de seu bebê? Motivados por essa esperança e possibilidade, esses pais judeus desafiaram as circunstâncias e venceram o medo das consequências a fim de salvar a vida de seu filho (Hb 11:23).
Quando não mais puderam mantê-lo em casa com segurança, Joquebede fez um cestinho, colocou Moisés nele e o deixou junto à margem do rio Nilo. Pela providência divina a filha de Faraó viu o bebê. Miriã, a irmã de Moisés, estava por perto, vigiando. Ela foi até a princesa que acabou contratando a própria mãe de Moisés para cuidar dele até que ele completasse 12 anos. Fico imaginando as orações de Joquebede quando deixou seu filho nas águas do Nilo! A resposta divina foi incrível. A vida de seu filho foi poupada e ela teve o privilégio de educá-lo no temor do Senhor!
Certamente ela não desperdiçou nenhum minuto durante aqueles 12 anos. Afinal, era todo o tempo que ela possuía para educar e preparar seu filho. Se estivéssemos mais conscientes da realidade do nosso amanhã quão mais diligentes seríamos em fazer o melhor uso de nosso tempo, hoje?
A principal preocupação de Moisés, aos 12 anos, não era se tornar um craque no videogame e entretenimentos da época, mas permanecer fiel à sua identidade como integrante do povo escolhido de Deus apesar das tentações que o rodeavam no palácio do Faraó.
Durante os primeiros 12 anos da vida de Moisés, Joquebede conseguiu implantar nele uma identificação tão grande com o povo de Deus, que ele, “quando cresceu, recusou ser tratado como neto do rei, e escolheu partilhar os maus-tratos do povo de Deus, em vez de desfrutar os prazeres passageiros do pecado” (Hb 11:24, 25, A Bíblia Viva). Moisés se tornou tão consciente de sua identidade que o luxo do palácio não conseguiu induzi-lo a se desviar de sua missão.
A perspectiva de sofrimento não o fez desistir de cumprir o propósito divino.

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