Pela
fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais,
porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento
do rei.
Hebreus 11:23
Hebreus 11:23
O Faraó
do Egito estava enfurecido pela multiplicação do povo judeu que era
cativo em suas terras. Por isso, ordenou que matasse toda criança do
sexo masculino que nascesse de uma mulher judia. Anrão e Joquebede
desobedeceram a ordem e conseguiram salvar a vida de seu filho
recém-nascido. Eles sabiam que os 400 anos da aflição de
Israel estava chegando ao fim, e esperavam que Deus logo suscitasse
um libertador. Quem sabe essa não seria a missão de seu bebê?
Motivados por essa esperança e possibilidade, esses pais judeus
desafiaram as circunstâncias e venceram o medo das consequências a
fim de salvar a vida de seu filho (Hb 11:23).
Quando
não mais puderam mantê-lo em casa com segurança, Joquebede fez um
cestinho, colocou Moisés nele e o deixou junto à margem do rio
Nilo. Pela providência divina a filha de Faraó viu o bebê. Miriã,
a irmã de Moisés, estava por perto, vigiando. Ela foi até a
princesa que acabou contratando a própria mãe de Moisés para
cuidar dele até que ele completasse 12 anos. Fico imaginando as
orações de Joquebede quando deixou seu filho nas águas do Nilo! A
resposta divina foi incrível. A vida de seu filho foi poupada e ela
teve o privilégio de educá-lo no temor do Senhor!
Certamente
ela não desperdiçou nenhum minuto durante aqueles 12 anos. Afinal,
era todo o tempo que ela possuía para educar e preparar seu filho.
Se estivéssemos mais conscientes da realidade do nosso amanhã quão
mais diligentes seríamos em fazer o melhor uso de nosso tempo, hoje?
A
principal preocupação de Moisés, aos 12 anos, não era se tornar
um craque no videogame e entretenimentos da época, mas permanecer
fiel à sua identidade como integrante do povo escolhido de Deus
apesar das tentações que o rodeavam no palácio do Faraó.
Durante
os primeiros 12 anos da vida de Moisés, Joquebede conseguiu
implantar nele uma identificação tão grande com o povo de Deus,
que ele, “quando cresceu, recusou ser tratado como neto do rei, e
escolheu partilhar os maus-tratos do povo de Deus, em vez de
desfrutar os prazeres passageiros do pecado” (Hb 11:24, 25, A
Bíblia Viva). Moisés se tornou tão consciente de sua identidade
que o luxo do palácio não conseguiu induzi-lo a se desviar de sua
missão.
A
perspectiva de sofrimento não o fez desistir de cumprir o propósito
divino.
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