Porém
o Senhor dos Exércitos será exaltado em juízo; e Deus, o Santo,
será santificado em justiça. Isaías
5:16
O
ato de adorar tem dois aspectos principais: a essência interior e a
expressão pública. A última se refere aos atos e serviços
relacionados à adoração. Paulo se referiu a esse aspecto em
Romanos 12:1: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de
Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus;
este é o culto racional de vocês.” Uma coisa se destaca nesse
texto: o que quer que façamos precisa estar de acordo com os padrões
celestiais.
Para
ilustrar a essência interior da adoração, Cristo censurou os
escribas e fariseus quando disse: “Este povo Me honra com os
lábios, mas o seu coração está longe de Mim” (Mt 15:8). Esse
tipo de adoração não tem valor nenhum para Deus. Mesmo que
realizemos atos bons e frequentemos todos os cultos, se não tivermos
uma ligação íntima com Deus nossa adoração será vazia
Podemos
exaltar a Deus por meio de ações e reações (Jó 1:20; Jo 12:2,
3). O conceito de exaltação ajuda a reconhecer quem Ele é e o que
Ele faz. A proclamação da Sua grandeza, autoridade e magnificência
como Criador é nosso dever diante de um mundo incrédulo.
Há
também o conceito da expressão pública da adoração. A expressão
pública trata da declaração de verdades que Deus nos revelou na
Bíblia. Ela pode ser física ou verbal. Os cânticos de louvor, o
ato de ajoelhar em reverência, o ato de ofertar são exemplos de
expressões físicas. Por outro lado, a expressão verbal acontece
quando declaramos a nosso Deus, nosso anseio por Ele e nossa
necessidade de Sua graça e santidade. Tanto a exaltação como a
expressão precisam demonstrar fé na obra consumada de Cristo e
glorificar a Deus.
Beatrice
Bernard › Kasarani, Nairóbi, Quênia
Mãos
à Bíblia
Leia
Deuteronômio 10:17-22; Salmos 101:1; 146:5-10; Isaías 5:16; 61:11.
Quais são as motivações para adorar e louvar a Deus nesses versos?
Sua justiça, bondade e misericórdia.
Essas
razões para adorar o Senhor não eram novas para o povo. Alguns dos
mais animados momentos de adoração dos israelitas recém-libertados
aconteceram em resposta à evidente intervenção de Deus em favor
deles. Por exemplo, depois que eles foram tirados do Egito e
atravessaram o Mar Vermelho, Moisés e Miriã conduziram o povo em
cânticos de louvor a Deus pelo milagre que tinham acabado de ver e
porque tinham sido resgatados da ameaça dos egípcios (Êx 15).
O
povo não deveria se esquecer da justiça e da misericórdia de Deus
reveladas nesses acontecimentos. Enquanto mantinham essas histórias
vivas ao recontá-las regularmente, os atos de Deus e a Sua justiça
continuaram sendo uma inspiração para sua adoração nos anos
seguintes e em gerações posteriores. Um exemplo dessas histórias
recontadas e dessa adoração está registrado em Deuteronômio
10:17-22.
Pense
Nisto
–
É
possível praticar atos bons sem ter fé em Deus? Por que Deus
considera inútil essa forma de adoração?
Fonte
do Texto:
https://mais.cpb.com.br/jovens/adorar-o-criador/#licaoSegunda
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