O
espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu,
para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos
de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de
prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da
vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes. Isaías
61:1, 2
Em
Seu primeiro sermão público, Jesus leu o texto de Isaías 61:1, 2.
Não foi coincidência o fato de que esses versos foram o texto de
Seu primeiro sermão, quer eles tenham sido a leitura prescrita para
aquele dia, quer Jesus tenha intencionalmente encontrado esses versos
relevantes no manuscrito que recebeu para ler. Nem é coincidência
que o início do registro de Lucas sobre o ministério público de
Jesus apresente a história do breve sermão Dele em Lucas 4:16-21,
que incluiu as palavras: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais
de ouvir” (Lc 4:21).
Parece
que Jesus assimilou o “tom” do cântico de Maria sobre um “reino
invertido” e começava a colocá-lo em prática em Seu ministério.
Jesus e Lucas (em sua narrativa da história do Mestre) utilizaram a
profecia de Isaías para explicar o que Ele fazia e estava para
fazer, mas a utilização dessa profecia também era outra maneira de
expressar o que Maria havia descrito 30 anos antes. Os pobres,
feridos e oprimidos eram o foco especial e os destinatários das
boas-novas trazidas por Jesus.
Cristo
adotou esses versos de Isaías 61 como Sua declaração de missão.
Seu ministério foi espiritual e prático, e Ele demonstrou que esses
aspectos não estão tão distantes quanto às vezes supomos. Para
Cristo e Seus discípulos, o cuidado físico e prático das pessoas
significava ao menos parte do cuidado espiritual delas.
Leia
e compare os textos de Lucas 4:16-21 e 7:18-23. Em sua opinião, por
que Jesus respondeu dessa maneira? Como você responderia a perguntas
semelhantes sobre a divindade e messianidade de Jesus?
Quando
Jesus enviou Seus discípulos, a comissão que Ele lhes deu também
estava de acordo com essa missão. Embora eles devessem anunciar que
estava “próximo o reino dos Céus” (Mt 10:7), as instruções de
Jesus a Seus discípulos eram de que eles curassem os enfermos,
ressuscitassem os mortos, purificassem os leprosos e expulsassem os
demônios. De graça haviam recebido, de graça deviam dar (Mt 10:8).
O ministério deles em Seu nome era refletir e pôr em prática os
valores e princípios do ministério de Jesus e do reino para o qual
Ele convidava as pessoas. Os discípulos também deviam se unir a
Cristo em Sua missão de elevar os últimos, os menores e os
perdidos.
Como
podemos também equilibrar essa obra com a mensagem crucial da
pregação das três mensagens angélicas ao mundo perdido? Por que
tudo o que fazemos deve estar relacionado, de uma ou de outra
maneira, com a proclamação da “verdade presente”?
Fonte
do texto: https://mais.cpb.com.br/licao/jesus-e-os-necessitados/
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