segunda-feira, 12 de agosto de 2019

A declaração de missão de Jesus


O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes. Isaías 61:1, 2

Em Seu primeiro sermão público, Jesus leu o texto de Isaías 61:1, 2. Não foi coincidência o fato de que esses versos foram o texto de Seu primeiro sermão, quer eles tenham sido a leitura prescrita para aquele dia, quer Jesus tenha intencionalmente encontrado esses versos relevantes no manuscrito que recebeu para ler. Nem é coincidência que o início do registro de Lucas sobre o ministério público de Jesus apresente a história do breve sermão Dele em Lucas 4:16-21, que incluiu as palavras: “Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir” (Lc 4:21).
Parece que Jesus assimilou o “tom” do cântico de Maria sobre um “reino invertido” e começava a colocá-lo em prática em Seu ministério. Jesus e Lucas (em sua narrativa da história do Mestre) utilizaram a profecia de Isaías para explicar o que Ele fazia e estava para fazer, mas a utilização dessa profecia também era outra maneira de expressar o que Maria havia descrito 30 anos antes. Os pobres, feridos e oprimidos eram o foco especial e os destinatários das boas-novas trazidas por Jesus.
Cristo adotou esses versos de Isaías 61 como Sua declaração de missão. Seu ministério foi espiritual e prático, e Ele demonstrou que esses aspectos não estão tão distantes quanto às vezes supomos. Para Cristo e Seus discípulos, o cuidado físico e prático das pessoas significava ao menos parte do cuidado espiritual delas.
Leia e compare os textos de Lucas 4:16-21 e 7:18-23. Em sua opinião, por que Jesus respondeu dessa maneira? Como você responderia a perguntas semelhantes sobre a divindade e messianidade de Jesus?
Quando Jesus enviou Seus discípulos, a comissão que Ele lhes deu também estava de acordo com essa missão. Embora eles devessem anunciar que estava “próximo o reino dos Céus” (Mt 10:7), as instruções de Jesus a Seus discípulos eram de que eles curassem os enfermos, ressuscitassem os mortos, purificassem os leprosos e expulsassem os demônios. De graça haviam recebido, de graça deviam dar (Mt 10:8). O ministério deles em Seu nome era refletir e pôr em prática os valores e princípios do ministério de Jesus e do reino para o qual Ele convidava as pessoas. Os discípulos também deviam se unir a Cristo em Sua missão de elevar os últimos, os menores e os perdidos.
Como podemos também equilibrar essa obra com a mensagem crucial da pregação das três mensagens angélicas ao mundo perdido? Por que tudo o que fazemos deve estar relacionado, de uma ou de outra maneira, com a proclamação da “verdade presente”?

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