Deus
está na congregação dos poderosos; julga no meio dos deuses.
Até quando julgareis injustamente, e aceitareis as pessoas dos ímpios? (Selá.)
Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado.
Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios.
Eles não conhecem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam.
Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo.
Todavia morrereis como homens, e caireis como qualquer dos príncipes.
Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.
Salmos 82:1-8
Até quando julgareis injustamente, e aceitareis as pessoas dos ímpios? (Selá.)
Fazei justiça ao pobre e ao órfão; justificai o aflito e o necessitado.
Livrai o pobre e o necessitado; tirai-os das mãos dos ímpios.
Eles não conhecem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos da terra vacilam.
Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo.
Todavia morrereis como homens, e caireis como qualquer dos príncipes.
Levanta-te, ó Deus, julga a terra, pois tu possuis todas as nações.
Salmos 82:1-8
Leia
o Salmo 82. Qual é a mensagem desse cântico para nós? Devemos
julgar com justiça, defendendo os pobres e aflitos.
Apesar
da organização e dos estatutos de sociedade dados por Deus à nação
israelita, em vários momentos de sua história o povo não conseguiu
cumprir esse plano. Muito facilmente Israel se tornou como as nações
ao seu redor, vivenciando em um modelo de injustiça e opressão.
Líderes e juízes cuidavam apenas de si mesmos, e o favor deles
podia ser comprado com suborno. Sem os tribunais para proteger o
povo, as pessoas comuns e os pobres, em especial, estavam sujeitos à
exploração.
O
Salmo 82 é uma resposta a essa situação. Ele descreve a função
de Deus como Juiz supremo e retrata uma cena em que o Senhor julga os
líderes e até mesmo os juízes do povo. Esse salmo enfatiza que
aqueles que preenchem tais funções na sociedade “são apontados
para agir como juízes sob Sua administração” (Ellen G.
White, Profetas e Reis, p. 198). Eles mantêm sua
posição e conduzem seu trabalho como representantes e subordinados
de Deus. Na visão do salmista, a justiça de Deus é um modelo de
como deveria funcionar a justiça terrestre, e a sua percepção
apresenta a medida com a qual serão julgados essa justiça ou
injustiça e aqueles que a dispensam.
O
salmo termina com um pedido específico para que Deus aja (Sl 82:8),
intervenha e interrompa a injustiça tão predominante na nação.
Como muitos salmos, essa poesia dá voz aos que não têm voz, aos
oprimidos cujas vozes foram silenciadas pelos sistemas injustos em
que eles viviam e trabalhavam.
O
Salmo 82 faz uma apelação a Deus em Sua posição de Juiz supremo e
soberano Governante do Universo. Não existe tribunal nem autoridade
superior para os quais tal apelação possa ser feita. Existe
a segurança de que mesmo que os tribunais terrestres não ouçam os
clamores dos pobres e oprimidos, ainda há uma inegável oportunidade
de pedir ajuda.
Em
certos momentos da vida podemos nos ver como vítimas da injustiça,
mas em outros podemos cometê-la. No Salmo 82, encontramos
discernimento e sabedoria, quer sejamos os oprimidos ou os
opressores. Deus também Se preocupa com os juízes injustos,
descrevendo-os como Seus filhos, e deseja que eles escolham viver
melhor (veja Sl 82:6). Portanto, há esperança até para os que
estão do lado dos opressores, se eles permitirem que Deus os
transforme.
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