domingo, 30 de junho de 2019

MEDALHA DA LIBERDADE RELIGIOSA

Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior. Provérbios 22:29

Barry Black, adventista que atua como capelão do Senado dos Estados Unidos, foi homenageado pela relevância de seu trabalho em defesa da liberdade religiosa. Foto: Becket Fund

Capelão adventista recebe uma das mais altas honrarias concedidas a defensores do direito de crença Barry C. Black, o 62° Capelão do Senado dos EUA, recebeu a “Medalha de Canterbury”, entregue aos mais destacados líderes religiosos e defensores da liberdade religiosa de todo o mundo. O pastor adventista foi homenageado na cerimônia anual da organização Becket Fund, realizada em Nova York no dia 23 de maio.
O contra-almirante reformado serve como capelão do Senado desde 2003, sendo o primeiro adventista e o primeiro afro-americano a ocupar o cargo. Ele é o conselheiro espiritual não apenas dos cem legisladores mais poderosos do país, mas também das equipes e familiares deles, grupo que envolve cerca de 7 mil pessoas. Todas as manhãs, quando abre as sessões do Senado com uma oração, Black define o discurso do dia em uma das mais altas câmaras do país, que por sua vez define o tom espiritual da nação.
Durante a cerimônia de condecoração, Alveda King, sobrinha de Martin Luther King Jr., observou: “O capelão Barry Black segue os passos de Cristo, enquanto busca direitos humanos e direitos civis”.
Antes de servir no Capitólio, Barry C. Black serviu na Marinha dos EUA por mais de 27 anos, encerrando sua carreira como chefe dos capelães. Ele é um guia espiritual procurado e fonte de palavras encorajadoras sobre fé e unidade. Seus livros sobre esses temas incluem The Blessing of Adversity (A Bênção da Adversidade), Nothing to Fear (Nada a Temer), Make Your Voice Heard in Heaven (Faça a Sua Voz Ouvida no Céu), e sua autobiografia intitulada From the Hood to the Hill (Do Capuz à Colina).
Poucos líderes espirituais são tão dotados como o capelão Barry Black em fornecer ministério corajoso e atencioso em um ambiente religioso pluralista”, afirmou Mark Rienzi, presidente da Becket. “Por quase duas décadas, nossa nação se beneficiou de sua capelania e, neste ano, agradecemos-lhe humildemente por seu trabalho de salvaguardar a liberdade religiosa”, acrescentou.
A “Medalha de Canterbury” leva o nome da catedral que foi palco de um dos mais dramáticos casos de intolerância religiosa da história. Ali, em 1170, Thomas A. Becket, arcebispo de Canterbury, foi assassinado pelos cavaleiros do rei Henrique II, da Inglaterra, por defender a liberdade de crença.
lista de personalidades que já receberam a insígnia inclui nomes como Elie Wiesel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz e sobrevivente do Holocausto; Armando Valladares, poeta cubano e ex-preso político; Mary Ann Glendon, professora de Direito de Harvard; Dr. Meir Soloveichik, rabino ortodoxo da mais antiga congregação judaica dos Estados Unidos; e Dallin H. Oaks, Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. [Publicada originalmente no site da sede da Igreja Adventista para a América do Norte]

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