Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior. Provérbios 22:29 |
Barry Black, adventista que atua como capelão do Senado dos Estados Unidos, foi homenageado pela relevância de seu trabalho em defesa da liberdade religiosa. Foto: Becket Fund |
Capelão
adventista recebe uma das mais altas honrarias concedidas a
defensores do direito de crença Barry
C. Black, o 62° Capelão do Senado dos EUA, recebeu a “Medalha de
Canterbury”, entregue aos mais destacados líderes religiosos e
defensores da liberdade religiosa de todo o mundo. O pastor
adventista foi homenageado na cerimônia anual da organização
Becket Fund, realizada em Nova York no dia 23 de maio.
O
contra-almirante reformado serve como capelão do Senado desde 2003,
sendo o primeiro adventista e o primeiro afro-americano a ocupar o
cargo. Ele é o conselheiro espiritual não apenas dos cem
legisladores mais poderosos do país, mas também das equipes e
familiares deles, grupo que envolve cerca de 7 mil pessoas. Todas as
manhãs, quando abre as sessões do Senado com uma oração, Black
define o discurso do dia em uma das mais altas câmaras do país, que
por sua vez define o tom espiritual da nação.
Durante
a cerimônia de condecoração, Alveda King, sobrinha de Martin
Luther King Jr., observou: “O capelão Barry Black segue os passos
de Cristo, enquanto busca direitos humanos e direitos civis”.
Antes
de servir no Capitólio, Barry C. Black serviu na Marinha dos EUA por
mais de 27 anos, encerrando sua carreira como chefe dos capelães.
Ele é um guia espiritual procurado e fonte de palavras encorajadoras
sobre fé e unidade. Seus livros sobre esses temas incluem The
Blessing of Adversity (A
Bênção da Adversidade), Nothing
to Fear (Nada
a Temer), Make
Your Voice Heard in Heaven (Faça
a Sua Voz Ouvida no Céu), e sua autobiografia intitulada From
the Hood to the Hill (Do
Capuz à Colina).
“Poucos
líderes espirituais são tão dotados como o capelão Barry Black em
fornecer ministério corajoso e atencioso em um ambiente religioso
pluralista”, afirmou Mark Rienzi, presidente da Becket. “Por
quase duas décadas, nossa nação se beneficiou de sua capelania e,
neste ano, agradecemos-lhe humildemente por seu trabalho de
salvaguardar a liberdade religiosa”, acrescentou.
A
“Medalha de Canterbury” leva o nome da catedral que foi palco de
um dos mais dramáticos casos de intolerância religiosa da história.
Ali, em 1170, Thomas A. Becket, arcebispo de Canterbury, foi
assassinado pelos cavaleiros do rei Henrique II, da Inglaterra, por
defender a liberdade de crença.
A lista
de personalidades que já receberam a insígnia inclui
nomes como Elie Wiesel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz e
sobrevivente do Holocausto; Armando Valladares, poeta cubano e
ex-preso político; Mary Ann Glendon, professora de Direito de
Harvard; Dr. Meir Soloveichik, rabino ortodoxo da mais antiga
congregação judaica dos Estados Unidos; e Dallin H. Oaks, Primeiro
Conselheiro na Primeira Presidência da Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias. [Publicada originalmente no site da sede da
Igreja Adventista para a América do Norte]
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