Respondeu
Jesus: O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste
mundo, pelejariam os meus servos, para que eu não fosse entregue aos
judeus; mas agora o meu reino não é daqui.
João 18:36
O
Filho do Homem é um rei diferente. É um rei com coroa de espinhos e
sem apoio militar. Um rei que nem sequer permitiu que um dos seus
discípulos usasse a espada em sua defesa no momento crítico do
getsêmani. O Reino de Cristo não é daqui, pois seu modo de reinar
é muito diferente dos governos deste mundo, que vencem pela força
confiando nas armas. Até na cruz do calvário, na hora da morte,
enfrentou os inimigos dando a própria vida. Entretanto, os líderes
judeus tiveram medo dele e decidiram matá-lo. Não porque o Homem de
Nazaré impusesse pela força bruta, mais porque seu discurso e seus
ensinamentos, vividos na prática, os desafiassem até a estrutura de
suas bases. Proclamar Cristo como Rei é deixar bem claro que
ninguém, por mais poderoso que pense ser, não é dono deste mundo.
Proclamar Cristo como Rei é trabalhar por uma sociedade solidária,
fraterna e justa.
Cristo
é Rei pelo amor, pelo serviço e pela doação de sua vida em
resgate ao pecador. O seu reinado é uma dialética, pois passou pelo
processo do instrumento de condenação romana, a morte de cruz, num
diálogo de vida-morte-ressurreição. Por isso deve-se proclamar o
Cristo Rei com a alegria de saber que Ele é o cordeiro imolado de
Deus que tira o pecado do mundo. Portanto, Ele foi considerado na
corte celestial digno de receber todo poder, honra e glória. Assim
sendo, os verdadeiros seguidores de Cristo devem viver em comunhão,
relacionamento e missão de anunciar o Reino de Deus como a esperança
maior para uma humanidade perdida.
JCML
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