quarta-feira, 8 de maio de 2019

O PODER DO DOMÍNIO PRÓPRIO

     Na infância e na juventude é que o caráter é mais impressionável. Então é que se deveria adquirir o poder do domínio próprio. Junto à lareira e à mesa doméstica exercem-se influências cujos resultados são perduráveis como a eternidade. Mais do que qualquer dom natural, os hábitos contraídos nos primeiros anos decidirão se a pessoa há de ser vitoriosa ou vencida na batalha da vida.  

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No uso da linguagem não há, talvez, nenhum erro que os adultos e jovens estejam mais dispostos a passar por alto  em si mesmos do que as palavras precipitadas, impacientes. Julgam que é desculpa suficiente alegar: "Eu fui apanhado de surpresa, e não queria dizer justamente o que eu disse." Mas a Palavra de Deus não trata o caso levianamente. Diz a Escritura: "Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há de um tolo do que dele." Prov. 29:20. "Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito." Prov. 25:28.  
     A maior parte dos incômodos da vida, suas mágoas, suas irritações, devem-se ao temperamento não dominado. Num momento, por palavras precipitadas, apaixonadas, descuidosas, pode ser operado um mal que o arrependimento de uma vida inteira não pode desfazer. Oh! quantos corações partidos, quantos amigos separados, quantas vidas fragmentadas pelas palavras ásperas e precipitadas dos que lhes poderiam ter trazido auxílio e cura! 

EGW - MJ - Pag. 134 e 135.

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