Os animais
cooperam entre si por instinto e se dão muito bem. As formigas tecelãs encurtam
a distância entre uma folha e outra fazendo pontes. A primeira formiga crava os
dentes na folha e uma segunda se agarra em sua cintura. Vem uma terceira e uma
quarta, e assim por diante, até alcançarem a outra extremidade.
Depois começam a
puxar umas às outras, até que as bordas das folhas estejam próximas o
suficiente. Outras formigas atravessam a ponte viva e fazem o trabalho de
costurar as folhas com fios de seda recolhidos de suas larvas.
A primeira ponte
de ferro foi construída em Londres em 1779. A única ponte com arco de mármore
fica em Veneza. A ponte mais elegante está em Paris. É a Ponte das Artes,
construída em 1804. No século 19, surgiu a primeira ponte pênsil, com 176
metros de extensão. Em nosso país, a maior ponte suspensa é a Hercílio Luz, em
Santa Catarina.
A maior ponte
suspensa do mundo é a Akashi Kaikyo, no Japão, que liga a cidade de Kobe à ilha
Awaji. Ela tem 3.911 metros de extensão. Em 1995, ainda em construção, ela
resistiu a um terremoto que derrubou 100 mil prédios e casas em Kobe. Esse
terremoto atingiu 7,2 graus na escala Richter. Mas ela suporta tremores de até
8,5 graus.
As pontes existem
para diminuir distâncias, facilitar acessos e unir duas extremidades. Podem ser
feitas com cipó, corda, madeira, cimento, aço ou com a seda da formiga tecelã.
Mas Jesus usou um material diferente: amor. “Ao tomar a nossa natureza, o
Salvador Se ligou à humanidade por um laço que jamais se partirá. Ele nos estará
ligado por toda a eternidade” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as
Nações, p. 25).
Jesus fez a ponte.
Ele mesmo é a ponte que assumiu a natureza humana sem pecado, para nos ajudar a
atravessar o abismo que nos separava de Deus. Estenda a mão a Ele e seja uma
parte viva dessa ponte de amor. Com a outra, ligue-se a seu irmão. Um pensador
disse que a mais bela ponte construída no planeta é a distância entre um olhar
e outro. Um sorriso, uma palavra amiga, um olhar. Faça essa ponte.
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