quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

FORMIGAS VAQUEIROS


Não se esqueçam de fazer o bem e de repartir com os outros o que vocês têm, pois de tais sacrifícios Deus Se agrada. Hebreus 13:16

Atitudes de cooperação entre os bichos não são difíceis de se ver na natureza. O mutualismo acontece entre animais e plantas ou entre um bicho e outro. O material de troca pode ser alimento, proteção, etc. Você já viu garças ou bem-te-vis cavalgando manadas de bois? O boi permite essa intromissão porque o bem-te-vi e as garças agem como “enfermeiros”, retirando as larvas de moscas de seu corpo. O boi fica aliviado das ferroadas das larvas, e o bem-te-vi enche o papo.
É o caso das formigas e dos pulgões, uma praga que ataca laranjeiras e outros vegetais. Se no seu quintal tem um pé de laranja ou outro cítrico, pare um pouquinho por lá e observe. Se tiver pulgões, há formigas por perto. Elas ficam rondando os bichinhos verdes. Enquanto o pulgão suga a seiva da planta, a formiga vai atrás sugando um líquido doce e pegajoso expelido por ele.
A formiga se alimenta e, em troca, se um outro animal ameaça o pulgão, ela tenta defendê-lo. Isso acontece até mesmo quando outras formigas que gostam de comer pulgões aparecem. Há até um tipo de formiga que transfere os pulgões de um lugar para o outro. São as formigas vaqueiras, que montam verdadeiras fazendas comunitárias.
Você pode chamar isso de parceria ou associação. Em nossa sociedade, as parcerias são muito importantes também. Grandes empresas se unem para crescer ainda mais. As sociedades de famílias que conseguiram cooperar entre si foram muito bem-sucedidas em seus negócios. Você tem muitas oportunidades de exercitar o mutualismo. O professor dá ensino, e você, em troca, presta atenção. Seu pai e sua mãe lhe dão todo o carinho do mundo e, em troca, você devolve amor e obediência. Até irmão e irmã podem fazer uma parceria legal, sabia? Quando isso acontece, um protege o outro e fica bem mais fácil vencer os “predadores”.
É claro que formigas e pulgões agem por instinto, e os elementos de interesse são bem visíveis. Nós podemos desenvolver motivos mais nobres para cooperarmos uns com os outros, especialmente quando lembramos que Deus nos deu Jesus, Seu único filho. Por isso, nossa capacidade de cooperar deve ir além da simples troca, e acontecer até mesmo quando o outro nada tem a oferecer.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/formigas-vaqueiras/

Nenhum comentário: