Não
vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do
que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos Deuteronômio 7:7
Ao
chamar Abraão para ser Seu servo, Deus escolheu para Si um povo para
representá-Lo. Esse chamado e eleição foi um ato de amor e graça de Deus. O
chamado do Senhor a Israel foi fundamental para Seu plano de restauração da
humanidade após a devastação e desunião causada pela queda. A história sagrada
é o estudo da obra de Deus em relação a essa restauração, e um elemento
importante desse plano foi a nação da aliança: Israel.
De acordo com Deuteronômio
7:6-11, por que Deus chamou Israel para ser Seu povo? Por que Ele escolheu os
descendentes de Abraão como Seu povo?
O
amor de Deus pela humanidade está no centro da eleição de Israel como Seu povo.
Deus fez uma aliança com Abraão e seus descendentes para preservar o
conhecimento Dele por meio de Seu povo e para promover a redenção da humanidade
(Sl 67:2). No entanto, um ato supremo de amor fez com que Deus escolhesse
Israel. Os descendentes de Abraão não tinham nada do que se vangloriar para
reivindicar o amor imerecido de Deus. “Não vos teve o Senhor afeição, nem vos
escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor
de todos os povos” (Dt 7:7).
Deus usou uma estranha
inversão de valores para escolher Seu povo. Enquanto o homem considera o poder,
a sabedoria e a autoconfiança para escolher seus líderes, Deus não escolhe os
fortes nem poderosos para servi-Lo, mas aqueles que sentem ou reconhecem sua
fraqueza, insensatez e insignificância, para que ninguém se glorie diante Dele
(1Co 1:26-31).
No entanto, veja o
privilégio de Israel: “Deus desejava fazer do povo de Israel um louvor e
glória. Todos os privilégios espirituais lhes foram concedidos. Deus nada
reteve que pudesse ser útil para a formação do caráter que os tornaria
representantes Seus.
“Sua obediência à lei de
Deus os tornaria uma maravilha de prosperidade ante as nações do mundo. Ele que
lhes podia dar sabedoria e perícia em todo artifício, continuaria a ser seu
Mestre, e os enobreceria e elevaria pela obediência às Suas leis. Se fossem
obedientes seriam preservados das enfermidades que afligiam outras nações e
abençoados com vigor intelectual. A glória de Deus, Sua majestade e poder
deveriam ser revelados em toda a sua prosperidade. Deveriam ser um reino de
sacerdotes e príncipes. Deus lhes proveu toda a possibilidade de se tornarem a
maior nação da Terra” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p.
288).
Fonte: /mais.cpb.com.br/licao/criacao-e-queda/
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