Na
Páscoa, um cordeiro morreu para que o filho condenado fosse salvo.
Quando o anjo destruidor passou pelo Egito para cumprir a sentença
mortal, a casa que estava com o sangue do cordeiro na porta não
recebeu a terrível visita, e o primogênito foi poupado.
Em
certo sentido, esse cenário se repetiu na Páscoa do ano 31, em
Jerusalém. Pilatos queria livrar Jesus da morte e viu no costume de
soltar um prisioneiro na Páscoa essa possibilidade. Então, ele
perguntou à multidão: “Quem é que vocês querem que eu solte:
Jesus Barrabás ou este Jesus, que é chamado de Messias?” (Mateus
27:17).
Barrabás
era um terrível e sanguinário criminoso. Sua condenação era justa
de acordo com as leis estabelecidas. Segundo Ellen White, “esse
homem afirmara ser o Messias. […] Sob uma ilusão satânica,
pretendia que tudo quanto pudesse obter por furtos e assaltos fosse
seu. […] Sob a capa de entusiasmo religioso, era um endurecido e
consumado vilão, dado à rebelião e à crueldade” (O
Desejado de Todas as Nações,
p. 733). Por isso, Pilatos estava convencido de que o povo preferiria
que Jesus, e não Barrabás, fosse absolvido.
Contudo,
o sentido verdadeiro da Páscoa entrou em cena e salvou o criminoso
da morte. Como o versículo de hoje revela, Barrabás era xará de
Jesus. Portanto, seu primeiro nome significa “Jeová salva”. Já
o sobrenome, Barrabás, significa “filho do pai”. Assim, o
sentido completo de seu nome, “Jeová salva o filho do pai”, faz
referência à Páscoa, na qual Deus salva os filhos primogênitos de
Israel a partir da oferta de um cordeiro inocente.
A
multidão escolheu condenar Jesus e salvar Barrabás, coagida pelos
líderes religiosos e instigada por Satanás. Entretanto, o que
aquele povo não sabia era que o criminoso Barrabás, simbolizando
todos nós, escaparia da morte porque Deus tinha resolvido sacrificar
Jesus em lugar da humanidade.
Aquela
foi a maior Páscoa de todas e, por isso, a última. Nela, o
verdadeiro cordeiro foi morto, e Barrabás, absolvido. No ano 31, o
sentido da Páscoa foi cumprido.
Somos
todos Barrabás: culpados, condenados e sem esperança. Porém, o
Cordeiro se ofereceu para morrer em nosso lugar. No sacrifício de
Jesus, o nome de um dos mais odiados criminosos da história
encontrou seu verdadeiro significado. Naquela Páscoa, Jeová salvou
os filhos do Pai. Eu e você.
Fonte:
http://mais.cpb.com.br/meditacao/jesus-barrabas/
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