quarta-feira, 11 de outubro de 2017

DÚVIDAS E INDAGAÇÕES

Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou Eu; não temais. Mateus 14:27.

Ao verem, porém, que as trevas se adensavam rapidamente, “entrando no barco, passaram o mar em direção a Cafarnaum”. Com o coração insatisfeito, deixaram a Jesus. … Murmuravam por não lhes haver sido permitido proclamá-Lo rei. Acusavam-se a si mesmos por se terem tão prontamente submetido às Suas ordens. …
A incredulidade se estava apoderando de seu espírito e coração. Cegava-os o amor da honra. … Não haveria Cristo nunca de afirmar Sua autoridade como rei? Por que não havia Ele, que possuía tal poder, de revelar-Se em Seu verdadeiro caráter e tornar-lhes a eles o caminho menos penoso? Por que não salvara João Batista de uma morte violenta? Assim raciocinavam os discípulos, até que trouxeram sobre si mesmos grande treva espiritual. Perguntavam: Poderia ser Jesus um impostor, como afirmavam os fariseus?
Os discípulos haviam testemunhado naquele dia as maravilhosas obras de Cristo. Dir-se-ia que o Céu baixara à Terra. A lembrança daquele dia precioso, glorioso, devera tê-los enchido de fé e esperança. Houvessem, da abundância de seu coração, estado a conversar entre si a respeito dessas coisas, e não teriam caído em tentação. … Tinham os pensamentos tempestuosos e desarrazoados, e o Senhor lhes deu alguma coisa mais para lhes afligir a alma e ocupar a mente. Deus assim faz muitas vezes, quando os homens criam preocupações e aflições para si mesmos. …
Violenta tempestade se viera imperceptivelmente aproximando deles, e não estavam preparados para ela. … Esqueceram o aborrecimento, a incredulidade e impaciência. Todos trabalharam para impedir que o barco fosse a pique. … Até a quarta vigília da noite, lutaram com os remos. Então, deram-se por perdidos. O mar, tempestuoso, imerso em trevas, fizera-os sentir seu desamparo, e anelavam a presença de seu Senhor.
Jesus não os esquecera. … No momento em que se julgavam perdidos, o clarão de um relâmpago revela-lhes um misterioso vulto que deles se aproxima, vindo sobre as águas. … Seu amado Mestre volve-Se, Sua voz acalma-lhes os temores: “Tende bom ânimo; sou Eu, não temais”. O Desejado de Todas as Nações, págs. 380 e 381.

Fonte: https://ligadonavideira.wordpress.com/2012/11/15/duvidas-e-indagacoes/

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