Quando
entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas
portas, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, … lhe abrirás
de todo a tua mão e livremente lhe emprestarás o que lhe falta,
quanto baste para a sua necessidade. Deuteronômio 15:7 e 8.
Nos
tempos após o retorno dos exilados de Babilônia, os judeus ricos
tinham ido diretamente contra esses mandamentos. Quando os pobres
foram obrigados a tomar emprestado a fim de pagar tributo ao rei, os
ricos lhes haviam emprestado o dinheiro, mas mediante altos juros.
Lançando hipotecas sobre as terras dos pobres, haviam gradualmente
reduzido os infortunados devedores à mais profunda pobreza. Muitos
tinham sido forçados a vender seus filhos e filhas como escravos; e
parecia não haver esperança de que sua condição melhorasse, nem
possibilidade de redimirem a seus filhos ou suas terras, nem qualquer
outra perspectiva diante deles que não sofrimento sempre crescente,
com perpétua carência e cativeiro. No entanto eles eram da mesma
nação, filhos do mesmo concerto, como seus irmãos mais
favorecidos. …
Ouvindo
Neemias desta cruel opressão, sua alma se encheu de indignação.
“Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras”, ele diz,
“muito me enfadei” (Neemias 5:5 e 6). Ele viu que se quisesse ter
êxito em derribar o opressivo costume de cobrança, precisava tomar
posição decidida ao lado da justiça. Com característica energia e
determinação, entregou-se à tarefa de levar alívio a seus irmãos.
O
fato de que os opressores eram homens ricos, cujo apoio era
grandemente necessário na obra de restauração da cidade, nem por
um momento influiu em Neemias. Rijamente ele repreendeu aos nobres e
juízes; e havendo reunido uma grande assembleia
do povo, apresentou diante deles o que Deus pedia no tocante ao caso.
…
Este
relato ensina-nos uma importante lição. “O amor do dinheiro é a
raiz de todo o mal” (1Timóteo 6:10). Nesta geração, o desejo de
ganho é paixão absorvente. … Nós éramos todos devedores à
justiça divina; mas nada possuíamos para pagar o débito. Então o
Filho de Deus, que de nós teve piedade, pagou o preço de nossa
redenção. Ele Se fez pobre para que por Sua pobreza fôssemos
enriquecidos. Mediante obras de liberalidade para com os Seus pobres,
podemos provar a sinceridade de nossa gratidão pela misericórdia a
nós estendida. Profetas
e Reis,
págs. 647, 648, 650 e 652.
Fonte:
https://ligadonavideira.wordpress.com/2012/11/16/nao-excluir-os-pobres/
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