Balaão
estava pensando em todo o dinheiro que receberia dos reis de Moabe e
Midiã se amaldiçoasse o povo de Israel. Mas o anjo do Senhor lhe
apareceu e disse que ele não deveria ir. Inconformado, Balaão
despediu os homens ao amanhecer. Estava visivelmente contrariado.
Quando
Balaque soube que Balaão não aceitava a proposta, enviou pessoas
ainda mais importantes e tesouros mais valiosos para convencê-lo.
Mesmo
sabendo a posição de Deus, Balaão resolveu insistir. Disse aos
príncipes que esperassem até o dia seguinte, pois ele iria
consultar novamente ao Senhor. Deus disse: “Se amanhã cedo esses
homens vierem lhe chamar, então você pode ir com eles. Mas você só
vai fazer o que Eu disser”.
Balaão
ficou tão eufórico que quase não consegui dormir à noite,
esperando que amanhecesse logo o dia. Mas os mensageiros acabaram
partindo sem ele. Contrariando a ordem divina, Balaão pegou seu
animal e foi atrás deles. Num determinado trecho, a jumenta em que
Balaão viajava se desviou do caminho. Ele ficou tão irado que
espancou o animal, levando-o de volta à estrada. Um pouco mais à
frente, o animal foi espancado ainda mais violentamente.
De
repente, o animal ficou tão assustado que se deitou no chão. Balaão
espancou sem piedade a jumenta. Ela, então, falou: “O que eu fiz
para você me bater três vezes?” Sem raciocinar, Balaão
respondeu: “Você está zombando de mim. Se eu tivesse uma espada,
mataria você agora mesmo”. O falso profeta estava tão fora de si
que nem se deu conta de que estava falando com um animal.
Quando
os olhos de Balaão foram abertos, ele percebeu que a jumenta havia
acabado de salvar sua vida, pois exatamente à sua frente estava um
anjo com uma espada na mão.
Às
vezes, a pessoa que insiste em desobedecer precisa tomar um susto
para perceber o risco que está correndo. É sempre melhor obedecer a
Deus na primeira vez que Ele nos pede.
Fonte:
Inspiração Juvenil, O Resgate: A história da salvação humana
contada dia a dia, Neila D. Oliveira. p. 147.
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