A virgem ficará grávida e dará à luz um
filho, e o chamarão "Emanuel" que significa “Deus conosco”. Mateus
1:23
Os gatos sempre sabem
quando estão a caminho do veterinário. Da gaiola no banco de trás vem um choro
triste, oco, desesperado. Com lágrimas em meu coração, gostaria de acalmar o
terror deles. Falar a língua deles. Ser um gato com eles.
Se fosse possível, eu seria
uma supergata. Muito esperta, muito articulada e capaz de acalmar os medos
deles. Eu seria uma humana em forma de um gato. E, assim que Herman e Martha
recebessem suas vacinas, eu seria eu de novo.
Entretanto, o que dizer de
realmente se tornar um gato? Tornar-se um embrião pequenino, flutuando no
ventre da mamãe gata, crescendo e se desenvolvendo. Que tal conscientemente
nascer como um gatinho cego e desajeitado? No processo, posso aprender a andar
sobre quatro patas e conseguir comida e carinho miando. Preciso desenvolver a
arte de lavar o rosto esfregando-o com as patas recém-lambidas. Eu teria que
treinar escalar árvores para escapar de cachorros maus. Tudo isso seria
infinitamente mais difícil se eu me tornasse ciente de que eu tinha poderes humanos
incomuns, mas havia me limitado a ser um gato de verdade. Não um supergato.
Então, eu me pergunto, como
é que, antes da fundação do mundo, Deus escutou nossos choros ocos e
desesperados? E como Deus tomou uma decisão profunda, em nível celular, de intervir
em nossa tragédia humana? Não apenas aprender a falar nossa língua, não apenas
oferecer conforto. E, maravilhoso como seja, não apenas estar conosco.
Com uma coragem
inexplicável, Deus escolheu Se tornar um de nós.
Tentando explicar esse
mistério, Paulo diz que Deus Se despiu do poder e privilégio para Se tornar um
mero humano, um "nada" João escreve que o Verbo é o Criador e tem
existido desde "o princípio". Com grande reverência, ele aponta que a
Palavra escolheu Se tornar "carne e viveu entre nós" (veja Filipenses
2:6, 7; João 1:1,14).
"Porque um menino nos
nasceu", diz Isaías (9:6). Pois a encarnação é mais que uma breve
intervenção. É um compromisso. Embora a Divindade seja exercida para nos
salvar, a humanidade de Deus permanece por toda a eternidade. Isso é Natal.
Kit Watts
Fonte: http://iasdcolonial.org.br/index.php/meditacao-da-mulher/mensal#25.html
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