terça-feira, 27 de setembro de 2016

PALAVRAS DE INCENTIVO

As palavras agradáveis são como um favo de mel, são doces para a alma e trazem cura para os ossos. Provérbios 16:24, NVI
O menino Osmar morava em um sítio no interior de São Paulo. Quando a mãe lhe pedia que fosse comprar algo na loja mais próxima, a três quilô­metros de distância, ia correndo. Voltava tão rápido que ela sempre pergun­tava se ele havia conseguido carona. Ele conta que, cada vez, tentava ir ainda mais depressa para receber um elogio da mãe. As palavras de afirmação dessa mãe levaram o menino longe do campo, filho de um lavrador.
Quando Osmar Barbosa dos Santos tinha 25 anos, o técnico Rogério Viei­ra o viu disputando uma prova de rua, ficou impressionado com sua agilidade e o chamou para um teste. Rogério pediu que Osmar desse um tiro. "Tiro?" - assustou-se ele. - "O que é isso?" É claro que o técnico não queria que o jo­vem fizesse um disparo com uma arma de fogo. Tiro é um termo do atletismo que significa corrida rápida de curta distância. Osmar deu uma volta na pista de 400 metros em 53 segundos. Rogério ficou impressionado! Era um tem­po excepcional para quem nunca recebera treinamento como atleta. Assim começou a carreira esportiva de Osmar. Saindo da roça, chegou a competir em uma edição das Olimpíadas, conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos e de bronze no campeonato mundial.
Aquilo que falamos tem muito poder. Para agradar a mãe, Osmar se tor­nou um corredor cada vez melhor, ainda criança. Com nossas palavras, po­demos ajudar ou atrapalhar, incentivar ou desestimular, edificar ou destruir. As palavras afetam não só as outras pessoas, mas também a nós mesmos. Dentre as palavras mais poderosas do mundo, estão aquelas que falamos dentro da cabeça, só no pensamento. Aquilo que dizemos sobre nós, sem ninguém ouvir, molda nossa relação conosco e com o mundo ao redor.
Quais são as palavras que você diz para si mesmo? Você é seu principal encorajador? Acredita em suas capacidades? Ou está sempre se destruin­do por dentro, dizendo coisas como: "Mas também, para que você foi ten­tar fazer isso? Nunca consegue nada mesmo." Muito antes da comprovação científica da relação entre saúde física e mental, Provérbios já afirmava que as palavras agradáveis dão cura para os ossos. Elas são como favos de mel, doces à alma. Ao falar aos outros e a você mesmo, que as suas palavras sejam usadas para curar.

Fonte: http://iasdcolonial.org.br/inspiracao-juvenil/mensal#27.html                                                                                                                                                                             

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