sexta-feira, 20 de maio de 2016

UMA MOEDA NA BOCA DE UM PEIXE PARA O IMPOSTO

"E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas?
Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios?
Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos.
Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.
 Mateus 17:24-27
 
O relato de como Jesus fez com que Pedro tirasse, da boca do primeiro peixe que pescou, a exata quantia de dinheiro de que necessitavam, é uma história extraordinária. Em contraste com os outros tipos de milagres (cura de doentes, restauração da visão aos cegos, ressurreição de mortos, alimentação de famintos), este é de natureza totalmente diferente. Na Bíblia, também temos o machado que flutuou (2Rs 6:2-7) e a porção de lã molhada na terra seca, bem como a porção de lã seca na terra molhada (Jz 6:36-40). Portanto, esse tipo de milagre não é de natureza totalmente desconhecida. Por que Jesus simplesmente não entregou a Pedro o dinheiro e lhe disse que fosse pagar o imposto, em vez de realizar um feito tão incrível para resolver um problema relativamente pequeno? O texto não diz. Contudo, como a lição declara, o milagre nos mostra o extraordinário poder de Deus, o que não deveria nos surpreender. O simples fato de existirmos, para não falar da realidade do cosmo visível, é uma fantástica manifestação do poder divino. Se Deus pôde criar essas coisas, uma moeda na boca de um peixe não era nada para Ele. O pensamento de Paulo é significativo: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os Seus juízos, e quão inescrutáveis, os Seus caminhos!” (Rm 11:33). O relato de Mateus é apenas mais uma das manifestações dessa verdade.

Fonte: http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/estudo-adicional-27/

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