quarta-feira, 16 de março de 2016

SEIS MESES DE FESTA

No terceiro ano do seu reinado, o rei deu um banquete para todos os seus oficiais e servidores. Estavam presentes também os chefes dos exércitos da Pérsia e da Média, e os governadores, e a gente da nobreza das províncias. Durante seis meses Xerxes exibiu a todos as riquezas do seu reino e o luxo e o esplendor da sua corte. Ester 1.:3, 4

As Olimpíadas de Londres de 1908 foram as mais longas da história: começaram no dia 27 de abril e terminaram em 31 de outubro. É isso mesmo! Foram seis meses de Jogos Olímpicos! Diferentemente das edições mais re­centes, que concentram as competições durante um curto período, os jogos e eventos foram espaçados. O clima de festa olímpica durou grande parte do ano.
Festas de seis meses não são nada comuns. Mesmo na Antiguidade, quando casamentos e banquetes reais costumavam durar até uma semana, 180 dias é tempo demais! Mas foi o que o persa Xerxes decidiu fazer para revelar seu poder e riqueza. Queria mostrar ao máximo tudo aquilo que tinha, para deixar todos deslumbrados.
Nessa atitude exibicionista, ele quis expor até a rainha perante os convidados bêbados. Ela teve o recato e a coragem de dizer não, e isso lhe custou a coroa. Em meio a circunstâncias tão desfavoráveis, Deus pôde agir por meio de uma bela jovem judia que assumiu o lugar da rainha. Ester teve a oportu­nidade rara de salvar seu povo da destruição em massa que poderia sobrevir por causa da maldade de um homem.
No caso de Xerxes, os seis meses de festa tinham propósitos egoístas e nada construtivos. Porém, saiba que a grandeza da corte persa não chega nem aos pés do banquete que Deus está preparando. Seis meses são um piscar de olhos comparados com uma eternidade de festividades. Não será uma festa dos esportes, como em Londres, nem de exibição das glórias e riquezas celestiais, mas de felicidade e celebração genuína pelo fim do pecado e pela reunião dos remidos com o Senhor.
Deus espera por esse dia! Ele aguarda ansioso o momento da comemoração, quando poderá dar fim definitivo ao sofrimento e à tristeza; quando seu caráter será vindicado perante o universo e sua justiça demonstrada a todos. Ele aguarda a ocasião do reencontro, do abraço em cada um dos filhos que tanto ama. O melhor é que o convite para o banquete eterno está disponível para todos. Esse eu não quero perder por nada! E espero encontrar você por lá também.


Fonte: http://iasdcolonial.org.br/index.php/inspiracao-juvenil/mensal#16.html

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