Então
Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre
dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o.
Porém o povo nada lhe respondeu. I Reis 18:21.
Elias,
o tesbita, deve ser um dos personagens mais marcantes da Bíblia.
Inicialmente o encontramos diante de um rei alarmado, dizendo-lhe que
não haveria chuva nos três anos seguintes (1Rs
17:1). Não era fácil chegar até um rei nem escapar de sua
presença, mas esse homem vestido de pelos, que usava um cinto de
couro (ver 2Rs
1:8), simplesmente passou por entre os guardas, comunicou a
mensagem de Deus e depois foi correndo até as montanhas, que ficavam
a cerca de 12 km.
Essa
foi uma época triste para o reino do norte de Israel. A maioria das
pessoas havia abandonado o Senhor (1Rs
19:10) e estava adorando os deuses da fertilidade. Dizer que não
choveria era um desafio direto a Baal que, segundo se pensava, trazia
chuva para assegurar colheitas e rebanhos abundantes, que tornavam
ricos os fazendeiros. Os ritos religiosos prevalecentes se
concentravam na fertilidade e nos ganhos financeiros.
Durante
os três anos seguintes, os deuses da fertilidade ficaram impotentes.
Então, Elias foi novamente até o rei e pediu um confronto entre
ele, Elias, e todos os profetas de Baal e da deusa Aserá (a deusa da
fertilidade), ou seja, um homem contra 850 (1Rs
18:17-20).
Quando
chegou o dia e as multidões se reuniram no topo do monte Carmelo,
Elias se dirigiu ao povo: “Até quando coxeareis entre dois
pensamentos?” (1Rs
18:21). Novilhos foram escolhidos e preparados para o sacrifício,
e o povo esperou para ver qual deus seria poderoso o suficiente para
responder com fogo do céu. O novilho era o objeto mais poderoso das
antigas religiões da fertilidade, e eles acreditavam que os deuses
da fertilidade mostrariam sua força.
Leia
1
Reis 18:21-39. Apesar da óbvia realidade do grande conflito ali,
o que Elias realmente desejava que acontecesse em Israel, e por que
isso é tão relevante para nós hoje?
O
texto de 1
Reis 18:37 diz tudo. O milagre, por mais impressionante que tenha
sido, não era a verdadeira questão: o importante era a fidelidade
de Israel à aliança. Note, igualmente, quem havia convertido o
coração deles: tinha sido o próprio Senhor, antes mesmo que o
milagre acontecesse. Mas Deus não forçou os corações a se
voltarem para Ele. Enviou Seu Santo Espírito, e o povo, respondendo
ao Espírito, primeiro teve que fazer a escolha de voltar para Deus;
só então, em Sua força, eles conseguiram agir de acordo com essa
escolha. Não é diferente hoje. Somente o poder de Deus mantém o
pulsar de cada coração, mas nenhum dos corações que pulsam é
forçado a segui-Lo.
Fonte:http://www.escolasabatinaonline.com.br/site/para-converter-o-coracao-deles/
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