sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

PALAVRAS, PROMESSAS E ATOS

Jesus continuou: - E o que é que vocês acham disto? Certo homem tinha dois filhos. Ele foi falar com o mais velho e disse: "Filho, hoje você vai trabalhar na minha plantação de uvas." - Ele respondeu: "Eu não quero ir." Mas depois mudou de idéia e foi. - O pai foi e deu ao outro filho a mesma ordem. E este disse: "Sim, senhor." Mas depois não foi. Mateus 21:28-30
Para o Brasil conseguir ser escolhido como país sede dos maiores eventos esportivos do planeta: a Copa do Mundo de futebol e as Olimpíadas, precisou se comprometer a melhorar muitas coisas, a fim de estar pronto para receber as diversas delegações e ter um espaço apropriado para realizar os eventos. Além disso, houve a promessa de realizar diversas reformas de infraestrutura nos aeroportos e no transporte, melhorando assim a mobilidade urbana.
Esses itens foram citados como uma justificativa para a realização dos even­tos no país; segundo os políticos responsáveis, tais melhorias seriam um exce­lente legado para a população, que desfrutaria seus benefícios muito tempo depois que a Copa e as Olimpíadas acabassem. Na teoria, muito lindo. Pena que nem tudo aquilo que foi prometido se cumpriu. Houve melhorias, mas tam­bém muitas obras superfaturadas e outras que não chegaram a sair do papel.
Jesus conta em Mateus a história de dois filhos. Um, que demonstra uma natureza meio rebelde, não se dispõe a ajudar o pai em sua plantação. O outro, mais dócil e preocupado em agradar, promete ir. À primeira vista, o segundo parece mais agradável e promissor. Ele se voluntária a fazer o que o pai pede. E cordato e obediente. Mas a parábola não termina aí. O que promete ir se envolve em outras coisas e não vai. O que questiona o chamado e responde negativamente, repensa e vai ajudar o pai. A conclusão que os ouvintes de Jesus tiraram foi que o primeiro filho fez a vontade do pai, mesmo não tendo prometido, a princípio, que faria (Mateus 21:31).
Em nosso relacionamento com Deus, assim como na vida, não são nossas promessas que contam. Ter boas intenções é louvável, mas somente se forem levadas para a esfera da prática. De nada adianta uma religião só de palavras. Hoje é dia de pedir a Deus o desejo de fazer as promessas certas e a força para cumpri-las e, assim, efetuar a vontade dele em cada decisão e em cada ato.

Fonte:http://iasdcolonial.org.br/index.php/inspiracao-juvenil/mensal#15.html

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