Será que um simples lápis, desses que estão a ser substituídos pelas esferográficas, nos podem dar lições para a vida?
Um dia, uma avó estava a escrever com o
lápis. Na mesa, estava também uma borracha e um apontador. Aproximou-se
dela um netinho e perguntou-lhe:
- Vó, o que é que está escrevendo?
- Estou tentando escrever um poema para passar o tempo. Mas gostaria de te dizer uma coisa.
- Diga, vó!
- Gostaria que tu, quando cresceres e fores grande, fosses como este lápis.
- Ah vó, mas o que é que um lápis tem de especial?…
- Depende do modo como olhas para as
coisas. No lápis há qualidades que, se as conseguires manter ao longo da
tua vida, serás uma pessoa feliz.
Então a avó explicou-lhe as cinco qualidades do lápis.
Primeira qualidade:
O lápis redige belos textos ou faz
lindos desenhos, mas para isso tem que ter uma mão a guiá-lo. Cada
pessoa deve também deixar-se conduzir por quem a orienta para a
felicidade.
Segunda qualidade:
O lápis, de vez em quando, necessita de
ser afiado e para isso utiliza-se o apontador. Isso faz com que ele
sofra um bocado. Cada pessoa necessita também de suportar sacrifícios na
vida.
Terceira qualidade:
O lápis permite que utilizemos uma
borracha, sempre que é preciso apagar aquilo que está errado. Cada
pessoa necessita de ir apagando os erros que faz e fazer cada vez menos.
Quarta qualidade:
O que realmente é importante no lápis
não é a madeira, mas a qualidade do grafite que está dentro. Cada pessoa
vale não pelo aspecto exterior, mas pelo amor e sabedoria que tem no
seu íntimo.
Quinta qualidade:
O lápis, ao escrever ou desenhar, deixa
sempre uma marca mais ou menos bela. Cada pessoa, com a sua vida, deixa
no mundo traços de maior ou menor beleza. Depende do seu coração.
Autor: Desconheço
Colaboração: Carlos E. Della Justina
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