"Mas, ao que não
trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída
como justiça." Romanos 4:5
Durante
os anos que trabalhei como pastor em Toronto, minha igreja apoiava o programa
de televisão Está Escrito, em português, dirigido e apresentado pelo pastor
Henry Feyerabend. Por estratégia evangelística, apresentei alguns desses
programas. Lembro-me de que num deles procurei responder a perguntas comuns
feitas por pessoas vindas do catolicismo. Uma delas era a seguinte: “Quanta mudança
tenho que fazer antes de ir a Cristo?” Minha resposta começava com outra
pergunta: “Quanta mudança uma pessoa doente tem que fazer antes de ir ao
médico?” A resposta é óbvia. Se alguém precisa melhorar primeiro para só então
ir ao médico, nesse caso, já não precisará dele. Então, acrescentava: “Os
leprosos foram a Cristo como leprosos; os cegos, como cegos; e os aleijados,
como aleijados. Era Ele que iria operar a mudança.”
Parece muito simples, não é mesmo? Mas temos uma enorme dificuldade em praticar isso em relação a nós e também aos outros. Durante a Idade Média, a igreja ensinava que uma pessoa deveria primeiro santificar-se para então ser justificada. Segundo essa mentalidade, primeiramente era necessário alguém fazer tudo o que estava ao alcance, ou seja, andar sozinho metade do caminho. Era preciso provar-se digno da assistência divina. Só então Ele viria ao seu encontro. A confusão teológica entre santificação e justificação não é heresia nova. Ela vem desde Agostinho, prevaleceu em todo o período medieval e ainda persiste entre muitos hoje. O grande problema dessa teoria é que, nesse caso, Deus não “justifica o ímpio”, como dizem as Escrituras no texto de hoje, mas o “justo”.
Preste atenção na mensagem de um poderoso sermão de Charles Spurgeon sobre Romanos 4:5: “Se você não está perdido, de que serve um Salvador? Sairia um pastor em busca daqueles que nunca se extraviaram? Por que varreria a mulher toda a casa a fim de procurar moedas que não caíram de sua bolsa? Não é o remédio para os doentes, a vivificação para os mortos, o perdão para os culpados, a liberdade para os que estão em cativeiro e a abertura dos olhos para os que jazem na cegueira? De que serviriam o próprio Salvador, a Sua morte sobre a cruz, o evangelho e o perdão se não existissem homens culpados e dignos de condenação? O pecador é a razão de ser do evangelho.”
A lógica dessas palavras não poderia ser melhorada.
Parece muito simples, não é mesmo? Mas temos uma enorme dificuldade em praticar isso em relação a nós e também aos outros. Durante a Idade Média, a igreja ensinava que uma pessoa deveria primeiro santificar-se para então ser justificada. Segundo essa mentalidade, primeiramente era necessário alguém fazer tudo o que estava ao alcance, ou seja, andar sozinho metade do caminho. Era preciso provar-se digno da assistência divina. Só então Ele viria ao seu encontro. A confusão teológica entre santificação e justificação não é heresia nova. Ela vem desde Agostinho, prevaleceu em todo o período medieval e ainda persiste entre muitos hoje. O grande problema dessa teoria é que, nesse caso, Deus não “justifica o ímpio”, como dizem as Escrituras no texto de hoje, mas o “justo”.
Preste atenção na mensagem de um poderoso sermão de Charles Spurgeon sobre Romanos 4:5: “Se você não está perdido, de que serve um Salvador? Sairia um pastor em busca daqueles que nunca se extraviaram? Por que varreria a mulher toda a casa a fim de procurar moedas que não caíram de sua bolsa? Não é o remédio para os doentes, a vivificação para os mortos, o perdão para os culpados, a liberdade para os que estão em cativeiro e a abertura dos olhos para os que jazem na cegueira? De que serviriam o próprio Salvador, a Sua morte sobre a cruz, o evangelho e o perdão se não existissem homens culpados e dignos de condenação? O pecador é a razão de ser do evangelho.”
A lógica dessas palavras não poderia ser melhorada.
Fonte: http://meditacaomatinal2014.wordpress.com/2014/11/27/16-de-dezembro-meditacoes-diarias-meditacao-matinal-2014-ligado-na-videira/
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