"Meus
irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da
glória, em acepção de pessoas." Tiago
2:1.
Como todo colportor-evangelista sabe, muitas vezes os que têm o mínimo estão dispostos a sacrificar o máximo para comprar livros cristãos. Bairros ricos tendem a ser território difícil para vender livros, porque as pessoas que vivem nesses lugares podem se contentar com o que têm. Por isso, com muita frequência não sentem necessidade de Deus, tanto quanto os que têm menos. O mesmo fenômeno também é detectável em uma escala muito maior: geralmente a igreja tem crescido mais rapidamente em locais e períodos caracterizados por crises econômicas e sociais. Afinal, os indivíduos que estão lutando com grandes problemas não são mais abertos à esperança apresentada na história de Jesus do que os que pensam que as coisas estão indo muito bem para eles?
Leia
Tiago 2:5, 6. Como ele amplia o que escreveu nos quatro versos
anteriores?
Julgando
a partir dessa passagem, parece que havia grandes problemas na igreja
entre ricos e pobres. Deus escolheu os pobres que, apesar de
rejeitados pelo mundo, eram “ricos na fé”, enquanto os ricos
usavam sua riqueza para “oprimir” os pobres.
Esse problema, dos ricos explorando os pobres, era uma realidade sempre presente naquele tempo. Pior ainda, o direito romano sistematizou a discriminação contra os pobres e a favor dos ricos.
“As pessoas de classe operária, presumivelmente agindo a partir do próprio interesse econômico, não poderiam trazer acusações contra pessoas das classes altas, e as leis prescreviam penas mais severas para as pessoas de classe baixa, condenadas por delitos do que para os infratores da classe mais elevada” (Craig S. Keener, The IVP Bible Commentary Background: New Testament; Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1993, p. 694).
Esse problema, dos ricos explorando os pobres, era uma realidade sempre presente naquele tempo. Pior ainda, o direito romano sistematizou a discriminação contra os pobres e a favor dos ricos.
“As pessoas de classe operária, presumivelmente agindo a partir do próprio interesse econômico, não poderiam trazer acusações contra pessoas das classes altas, e as leis prescreviam penas mais severas para as pessoas de classe baixa, condenadas por delitos do que para os infratores da classe mais elevada” (Craig S. Keener, The IVP Bible Commentary Background: New Testament; Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1993, p. 694).
Leia
Tiago 2:7. Que lição importante ele apresenta sobre o impacto desse
mau comportamento?
O
mau comportamento deles era realmente uma blasfêmia contra o “bom
nome” de Jesus. Ações ruins são péssimas em si mesmas, mas elas
se tornam ainda piores quando são praticadas por aqueles que
professam o nome de Jesus. E pior ainda é a situação daqueles que,
em nome de Jesus, usam sua riqueza ou poder para obter vantagem sobre
os outros nas igrejas, o que muitas vezes leva a divisões e brigas.
Por isso, precisamos ter muito cuidado para que nossas palavras e
ações correspondam ao “bom nome” com o qual nos associamos.
Fonte:
http://www.adventistas.org/pt/escolasabatina/2014/10/25/licao-5-o-amor-e-lei/
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