Quando penso na lei de Deus, me vem à
mente um poema que estudei quando era adolescente, chamado "Culpado ou
Não?" No tribunal, estava uma garota pobre e pálida de 15 anos, acusada de
roubar três pães. O juiz declarou que, já que a menina não parecia ser uma
criminosa experiente, ele esperava que ela pudesse provar sua inocência. Então
ele lhe perguntou se ela era ou não culpada.
Depois de irromper em lágrimas, a jovem
contou ao juiz que seus pais haviam falecido, que ela era a única provedora de
seus irmãozinhos, e que muitas vezes não tinham o que comer. Então ela
confessou: "Eu sou culpada, mas não me condene; eu peguei – Oh! Isso foi
roubar? O pão para a eles dar?" Sua pergunta forçou cada pessoa naquele
tribunal a pensar. De repente, dos olhos de pais com barbas grisalhas e jovens
irrefletidos, brotaram lágrimas, e das carteiras de homens avarentos saiu
dinheiro. Confuso, o juiz limpou a garganta e murmurou algo sobre a lei. Então
ele declarou: "A sentença para esta jovem prisioneira está adiada!'
Ninguém o repreendeu nem ficou surpreso quando ele foi até ela e sorriu, e
ternamente conduziu para fora da sala a adolescente 'culpada'!"
"Deus é amor" (1Jo 4:8).
Apesar disso, e por causa disso, a lei de Deus exige justiça. No entanto, no
governo universal de Deus, misericórdia e justiça se misturam na medida certa.
Na cruz, "encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se
beijaram" (Sl 85:10). Isso não significa, porém, que Deus faça vistas
grossas ao pecado. Deus não afaga os cabelos de quem transgride Sua lei,
dizendo: "Meu filho, não se preocupe. Não tem problema!" Mas, ao
mesmo tempo, Ele é o único que conhece o que há no coração de cada um, e só Ele
pode julgar cada caso com total justiça. No fim das contas, a recomendação é:
Confie na graça de Deus, mas jamais abuse dela!
Fonte:http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/jovens/2014/lj822014.html
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