O
rei João II, de Portugal, inclinou-se para frente em seu trono, com olhos fixos
em Bartolomeu Dias.
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Você encontrou um caminho marítimo para a Índia? – perguntou o rei.
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Sim, majestade, encontrei – disse o nobre Bartolomeu, enquanto se inclinava
diante seu rei. – Navegamos ao redor do Chifre da África e várias centenas de
milhas acima da região oriental. Pretendíamos chegar à Índia, mas a tripulação
não estava querendo, de maneira que voltamos para casa.
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Fale-me a respeito de sua viagem – solicitou o rei.
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Depois de termos passado a foz do rio Congo, navegamos para o sul, em águas
desconhecidas. Os ventos quentes orientais cobriam de pó os nossos navios.
Pouco depois, enfrentamos um forte temporal, que durou treze dias, e nos
obrigou a mudar de direção, indo para sudoeste.
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Sim – confirmou o rei com a cabeça. – Continue.
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Quando a tempestade passou, dirigimo-nos rumo ao leste, mas nada vimos senão o
mar sem fim – disse Bartolomeu.
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O que significa que vocês devem ter ultrapassado o chifre da África.
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Foi a minha conclusão – continuou Bartolomeu. – Por esse motivo, dirigimos
nossos navios para o norte e voltamos para a pátria. Ao regressarmos, ficamos
ancorados na praia e descobrimos um promontório que se elevava do oceano, ao
topo meridional da África. Chamei-o de Cabo das Tormentas, como lembrança de
nossas dificuldades na grande tormenta.
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Vamos chamá-lo agora de Cabo da Boa Esperança – disse o rei – porque ele nos
traz agora a esperança de chegar à Índia.
Você
é pessimista como o foi Bartolomeu Dias, olhando sempre o lado escuro da vida? Ou
é otimista como o rei João, que preferiu olhar para o lado luminoso? O
pessimista abandonou a esperança. O otimista está cheio de esperança.
O
pessimista olha para si mesmo, e diz: “Não vejo como possa ser salvo. Eu sou
mau!”.
O
otimista também é pecador. Mas ele desvia os olhos de si mesmo e olha para
Jesus. Ele diz: “Quando olho para Jesus, não vejo como posso perder-me”.
Jesus
enche nosso coração de cântico. Ele nos torna, felizes e otimistas. Com Ele no
coração chegaremos ao destino. Ele é nosso “Cabo da Boa Esperança”.
Fonte: Livro
Inspiração Juvenil: Meu Herói de Cada Dia, pag. 11.
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