"Mas
nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita
a justiça." 2
Pedro 3:13
Deus
prometeu a Abraão e seus descendentes “E serei o seu Deus” (Gn 17:8; cf. II Sm
7:14; Jr 30:22; Ez 37:26, 27). Em Sua primeira vinda, Jesus foi identificado
como “Emanuel”, “Deus conosco” (Mt 1:23). Em Apocalipse 21:3, encontramos o
cumprimento final do concerto estabelecido com os fiéis do passado. Deus
habitará com Seu povo. Embora o tabernáculo do deserto estivesse no meio do
acampamento, o pecado impedia que todos pudessem ter acesso ao seu interior.
Somente os sacerdotes podiam nele entrar. Mas agora os salvos são descritos
como estando no santuário, diante do trono de Deus (Ap
7:15). Não há mais barreiras. A comunhão é direta. O verbo “habitar” (skenoo, em grego) é
cognato do substantivo “tabernáculo” (skene),
simbolizando a presença permanente de Deus com Seu povo, reafirmado na
expressão “e Deus mesmo estará com eles” (Ap 21:3). Não há mais separação. No
simbolismo empregado por João, a Nova Jerusalém é identificada com o lugar
santíssimo do santuário. Dessa forma, podemos entender que os redimidos
habitarão no próprio santuário, na presença de Deus. Já imaginou como será
tremendo esse privilégio?
Desde o princípio da criação, o propósito de Deus era que o homem desfrutasse de plena comunhão com Ele, em Sua presença. O pecado frustrou temporariamente esse objetivo, mas o santuário no deserto, a encarnação de Jesus, a igreja e, finalmente, a Nova Jerusalém nos mostram o intenso desejo de Deus de Se aproximar de nós e nos dá a esperança de que um dia habitaremos para sempre na presença do Senhor.
Desde o princípio da criação, o propósito de Deus era que o homem desfrutasse de plena comunhão com Ele, em Sua presença. O pecado frustrou temporariamente esse objetivo, mas o santuário no deserto, a encarnação de Jesus, a igreja e, finalmente, a Nova Jerusalém nos mostram o intenso desejo de Deus de Se aproximar de nós e nos dá a esperança de que um dia habitaremos para sempre na presença do Senhor.
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