"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre
ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão;" Mateus 18:15.
Leia Mateus
18:15-17. Quais são os três passos ensinados por Jesus para resolver os
conflitos quando somos prejudicados por outro membro da igreja? Como devemos
aplicar essas palavras aos nossos relacionamentos?
O propósito de Jesus ao dar o conselho
de Mateus 18 foi que os conflitos na igreja envolvessem a menor quantidade
possível de pessoas. Sua intenção era que as duas pessoas envolvidas
resolvessem sua própria dificuldade. Por isso, Jesus declarou: “Se teu irmão
pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só” (Mt 18:15). À medida que
cresce o número de pessoas envolvidas em um conflito entre duas pessoas, mais
contenda é criada. As pessoas apoiam um dos lados e ocorre uma batalha. Mas
quando os cristãos tentam resolver suas diferenças em particular, no espírito
de amor cristão e de compreensão mútua, é criada uma atmosfera de
reconciliação. Esse ambiente é ideal para que o Espírito Santo trabalhe com as
pessoas enquanto elas se esforçam para resolver suas diferenças.
Há momentos em que apelos pessoais para resolução de conflitos são ineficazes. Nesses casos, Jesus nos convida a levar uma ou duas pessoas conosco. Esse segundo passo no processo da reconciliação deve ser sempre seguido pelo primeiro passo, no sentido de unir as pessoas afastadas. Não devemos tomar partido. Precisamos demonstrar amor e compaixão cristãos como conselheiros e companheiros de oração, a fim de participar do processo de reconciliação de duas pessoas afastadas.
Há ocasiões em que todas as tentativas de resolver o problema não funcionam. Nesse caso, Jesus nos ensina a levar a questão perante a igreja. Certamente, Ele não está falando sobre interromper o culto do sábado de manhã para lidar com uma questão de conflito pessoal. Se as duas primeiras etapas não conseguiram reconciliar as duas partes, o problema deve ser tratado na comissão da igreja. Lembre-se: O propósito de Cristo é a reconciliação. Não é culpar uma parte e isentar a outra.
“Não permita que seu ressentimento resulte em maldade. Não consinta que a ferida supure abrindo-se em palavras malignas, que venham a deixar uma nódoa na mente dos que ouvem você. Não admita que persistam em sua mente e na deles, pensamentos amargos. Vá ter com seu irmão e, em humildade e sinceridade, converse com ele sobre o problema” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 499).
Fonte: Lição da Escola Sabatina – Reavivamento e reforma – 3º
trimestre de 2013, p 85.
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