Uma pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças
Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) aponta que nos últimos seis anos o
Ceará apresentou uma redução de 44% no número de fumantes. Os dados também
apontam que 9% da população cearense fumava em 2012.
Dados do Ministério da Saúde mostram que 12% dos brasileiros são
fumantes. Para
tentar conscientizar outras pessoas estão sendo feitas ações educativas em
praticamente todo o país desde 1986, quando foi sancionada a lei que
instituiu 29 de agosto como o Dia Nacional de Combate ao Fumo.
O pneumologista da Divisão de Controle do Tabagismo, do Instituto
Nacional do Câncer (Inca), Ricardo Meirelles, alerta que o tabagismo é uma
doença que pode ocasionar outras 50. Vários tipos de câncer, doenças
cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), além de menopausa,
infertilidade e envelhecimento precoces são alguns dos problemas de saúde que
podem ser ocasionados pelo fumo.
De acordo com o Ministério da Saúde, 24.515 equipes de 4.371 municípios
brasileiros estão inscritas no Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da
Qualidade da Atenção Básica (PMAQ), que inclui o Programa Nacional de Controle
do Tabagismo (PNCT). A meta do governo é reduzir de 15% para 9% a proporção de
fumantes na população adulta até 2022.
O tratamento contra o vício em tabaco do serviço público inclui apoio
psicológico, medicamentos (entre adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o
antidepressivo bupropiona), atendimentos educativos e terapêuticos. Segundo
Meirelles, deixar de fumar é difícil, mas o acompanhamento de profissionais
pode tornar o processo mais confortável.
Fonte: http://www.cnews.com.br/
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