"Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado." Jonas 4:1.
Jonas 4 revela algumas coisas surpreendentes sobre o
profeta. Ele parecia preferir morrer em lugar de testemunhar sobre a graça e o
perdão de Deus. Embora tivesse se alegrado em seu livramento da morte (Jn
2:7-9), visto que Nínive vivia, ele preferia morrer (Jn 2:2, 3).
Em contraste com Jonas, Deus é retratado na Bíblia como
Alguém que não tem “prazer na morte do perverso” (Ez 33:11). Jonas e muitos de
seus compatriotas se alegraram nas misericórdias especiais de Deus para com
Israel, mas queriam Sua ira sobre seus inimigos. Essa dureza de coração é
repreendida severamente pela mensagem do livro de Jonas.
Que lições podemos aprender com os erros de Jonas? Como o
preconceito compromete nosso testemunho cristão?
Dizem, com razão, que o livro de Jonas é um manual sobre a
maneira de não ser um profeta, Jonas era um profeta de espírito rebelde e
prioridades equivocadas. Ele não podia controlar seu desejo de vingança. Era
mesquinho e mal-humorado. Em vez de se alegrar na graça que Deus mostrou aos
ninivitas, Jonas permitiu que seu orgulho egoísta e pecaminoso o tornasse
ressentido.
Em suas últimas palavras, Jonas pediu a morte (Jn 4:8, 9),
enquanto as últimas palavras de Deus foram uma confirmação de Sua graça imensurável,
uma afirmação de vida.
O livro de Jonas é deixado em aberto. Seus versos finais
confrontam os leitores com uma questão importante que permanece sem resposta:
Será que a mudança miraculosa no coração dos ninivitas resultou em mudança
radical no coração de Jonas?
Há muita coisa na história de Jonas que é difícil de
entender, especialmente sobre o próprio Jonas. Talvez, porém, a lição mais
clara é a de que a graça e o perdão divinos vão muito além dos nossos. Como
podemos aprender a ser mais bondosos e perdoadores com os que não merecem, como
Deus foi com Jonas e com os ninivitas?
Fonte:
Lição da Escola Sabatina –
Busque ao Senhor e viva! 2º Trimestre de 2013, pág. 43
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