sexta-feira, 10 de maio de 2013

PERDOADO, MAS INCAPAZ DE PERDOAR.



"Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado." Jonas 4:1.

Jonas 4 revela algumas coisas surpreendentes sobre o profeta. Ele parecia preferir morrer em lugar de testemunhar sobre a graça e o perdão de Deus. Embora tivesse se alegrado em seu livramento da morte (Jn 2:7-9), visto que Nínive vivia, ele preferia morrer (Jn 2:2, 3).

Em contraste com Jonas, Deus é retratado na Bíblia como Alguém que não tem “prazer na morte do perverso” (Ez 33:11). Jonas e muitos de seus compatriotas se alegraram nas misericórdias especiais de Deus para com Israel, mas queriam Sua ira sobre seus inimigos. Essa dureza de coração é repreendida severamente pela mensagem do livro de Jonas.

Que lições podemos aprender com os erros de Jonas? Como o preconceito compromete nosso testemunho cristão?

Dizem, com razão, que o livro de Jonas é um manual sobre a maneira de não ser um profeta, Jonas era um profeta de espírito rebelde e prioridades equivocadas. Ele não podia controlar seu desejo de vingança. Era mesquinho e mal-humorado. Em vez de se alegrar na graça que Deus mostrou aos ninivitas, Jonas permitiu que seu orgulho egoísta e pecaminoso o tornasse ressentido.

Em suas últimas palavras, Jonas pediu a morte (Jn 4:8, 9), enquanto as últimas palavras de Deus foram uma confirmação de Sua graça imensurável, uma afirmação de vida.

O livro de Jonas é deixado em aberto. Seus versos finais confrontam os leitores com uma questão importante que permanece sem resposta: Será que a mudança miraculosa no coração dos ninivitas resultou em mudança radical no coração de Jonas?

Há muita coisa na história de Jonas que é difícil de entender, especialmente sobre o próprio Jonas. Talvez, porém, a lição mais clara é a de que a graça e o perdão divinos vão muito além dos nossos. Como podemos aprender a ser mais bondosos e perdoadores com os que não merecem, como Deus foi com Jonas e com os ninivitas?


Fonte: Lição da Escola Sabatina – Busque ao Senhor e viva! 2º Trimestre de 2013, pág. 43

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