O cigarro, sinônimo de charme e status em outros tempos, hoje é a causa de 1/3
dos transplantes de pulmão realizados no Ceará, revela a coordenadora do
Programa de Controle do Tabagismo do Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto
Studart Gomes, Penha Uchôa. Iniciativa comemorou dez anos de atuação, ontem, com
palestras e medição do índice de monóxido de carbono no organismo de pacientes
e servidores da unidade.
Entre as doenças causadas pelo tabagismo que podem recomendar transplante está a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
De acordo com Penha Uchôa, dos seis transplantes de pulmão realizados no hospital, de junho do ano passado até junho deste ano, dois foram feitos em decorrência do tabagismo. Entre as doenças causadas pelo hábito de fumar que podem recomendar um transplante, está a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
Os principais sintomas são tosse, com expectoração ou não, e falta de ar. "Para diagnosticar, ainda é preciso fazer uma espirometria, exame que avalia a capacidade do pulmão, disponível no Hospital de Messejana, no Hospital Geral Cesar Cals e no Hospital Universitário Walter Cantídio", informa Penha Uchôa.
A pneumologista também alerta sobre os riscos para quem começa a fumar ainda na
infância ou na adolescência. "Como os órgãos ainda estão em formação, os
danos podem ser maiores, assim como o risco de adquirir o câncer
posteriormente. Dados do Ministério da Saúde apontam que 90% dos dependentes de
cigarro adquirem o vício antes dos 19 anos", diz.
VOLUNTARIADO
Apesar de ter começado a fumar depois dos 20 anos, a artista plástica Claudete Batista Lemos confessa que não foi fácil deixar o vício, do qual se "libertou" há nove anos. "Comecei a fumar porque achava bonito, me sentia mais mulher com um cigarro entre os dedos. Depois, eu vi que não havia nenhum glamour no vício, pelo contrário", conta.
A informação foi fundamental para que ela tivesse consciência dos males causados pelo vício do tabaco.
Hoje, Claudete Batista é voluntária no projeto e, através da sua vivência, ajuda quem participa do Programa. "É um trabalho muito gratificante."
O Programa de Controle do Tabagismo começou suas atividades em 2002. Durante os dez anos de atuação, a equipe do Programa atendeu cerca de 2.300 pacientes. Destes, 1.103, o que representa cerca de 40%, conseguiu sucesso no tratamento. Cerca de 66% desse total é composto por mulheres.
Para participar do programa, a pessoa precisa se inscrever em um dos seis Centros de Atenção Psicossocial AD, que encaminha para o tratamento no Hospital de Messejana. Depois de inscrito, o paciente passa por uma triagem médica para coleta de informações pessoais. Seis transplantes de pulmão foram realizados no Estado do Ceará entre os meses de junho de 2011 e junho de 2012. Desse total, dois ocorreram devido ao tabagismo.
Entre as doenças causadas pelo tabagismo que podem recomendar transplante está a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
De acordo com Penha Uchôa, dos seis transplantes de pulmão realizados no hospital, de junho do ano passado até junho deste ano, dois foram feitos em decorrência do tabagismo. Entre as doenças causadas pelo hábito de fumar que podem recomendar um transplante, está a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
Os principais sintomas são tosse, com expectoração ou não, e falta de ar. "Para diagnosticar, ainda é preciso fazer uma espirometria, exame que avalia a capacidade do pulmão, disponível no Hospital de Messejana, no Hospital Geral Cesar Cals e no Hospital Universitário Walter Cantídio", informa Penha Uchôa.
Ilustração: Google Imagens |
VOLUNTARIADO
Apesar de ter começado a fumar depois dos 20 anos, a artista plástica Claudete Batista Lemos confessa que não foi fácil deixar o vício, do qual se "libertou" há nove anos. "Comecei a fumar porque achava bonito, me sentia mais mulher com um cigarro entre os dedos. Depois, eu vi que não havia nenhum glamour no vício, pelo contrário", conta.
A informação foi fundamental para que ela tivesse consciência dos males causados pelo vício do tabaco.
Hoje, Claudete Batista é voluntária no projeto e, através da sua vivência, ajuda quem participa do Programa. "É um trabalho muito gratificante."
O Programa de Controle do Tabagismo começou suas atividades em 2002. Durante os dez anos de atuação, a equipe do Programa atendeu cerca de 2.300 pacientes. Destes, 1.103, o que representa cerca de 40%, conseguiu sucesso no tratamento. Cerca de 66% desse total é composto por mulheres.
Para participar do programa, a pessoa precisa se inscrever em um dos seis Centros de Atenção Psicossocial AD, que encaminha para o tratamento no Hospital de Messejana. Depois de inscrito, o paciente passa por uma triagem médica para coleta de informações pessoais. Seis transplantes de pulmão foram realizados no Estado do Ceará entre os meses de junho de 2011 e junho de 2012. Desse total, dois ocorreram devido ao tabagismo.
Fonte: Diário do Nordeste
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