Sentados à mesa de reunião estavam o presidente da maior companhia de aço do mundo, o presidente da maior empresa de agronegócios da América, o presidente da Bolsa de Valores de Nova York, um membro do gabinete do presidente dos Estados Unidos, o presidente do Bank of International Settlements, o homem que era conhecido como o maior financista da Wall Street e um outro que comandava o mais poderoso monopólio do mundo. Juntos, esses homens controlavam mais riquezas que o Tesouro Americano.
Todo estudante universitário conhecia a história de seu sucesso. Eram modelos que muitos tentavam imitar. Eram os gigantes financeiros e empresariais da América.
Em 1923, as histórias amplamente divulgadas desses homens eram fascinantes. Excitavam a imaginação. Despertavam inveja. Mas, nessa época, suas histórias estavam apenas na metade. Os capítulos finais ainda seriam escritos.
Hoje conhecemos o que aconteceu com eles na parte final de suas vidas.
Charles Scwab, presidente da companhia de aço, viveu seus últimos anos de empréstimos, e morreu na miséria;
Arthur Cutten, o maior especulador de trigo e agronegócio da América, morreu falido no exterior;
Richard Whitney, presidente da Bolsa de Valores de Nova York, cumpriu pena na penitenciária de Sing-Sing;
Albert Fall, o ministro do governo americano, teve pena de prisão perdoada para que pudesse morrer em casa;
Jessie Livermore, o grande financista, Leon Frazer, presidente do Bank International Settlements, e Ivan Kreuger, chefe do maior monopólio do mundo, cometeram suicídio.
Todos esses homens tiveram dinheiro, poder, fama, prestígio, inteligência e instrução. Mas faltou-lhes o único componente que dá à vida significado e propósito: Deus. Como poderia ter sido diferente a história de cada um deles, se a fé em Deus e os valores eternos tivessem sido levados em consideração!
(Richard J. Foster, Celebração da Disciplina, p. 109)
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