Imagine o que acontece com alguém que abre a Bíblia em qualquer
lugar e lê: “Então Judas, … retirou-se e foi enforcar-se” (Mt 27.5). O
leitor desconfiado da mensagem abre em outro texto, buscando
confirmação, e lê: “Vai e procede tu de igual modo” (Lc 10.37).
Assustado, tenta mais uma vez, na esperança de ouvir uma ordem mais
suave. Abre o livro uma terceira vez, cheio de expectativa e lê: “O que
pretendes fazer, faze-o depressa” (Jo 13.27)!
Os exemplos extremos dados acima não são uma descrição exagerada
dos perigos de não estudar o contexto de um texto bíblico. Toda vez que
tratamos a Bíblia como se fosse uma lista de oráculos desvinculados de
qualquer relacionamento com o contexto, o resultado é algo perigoso.
À Paráfrase – Como Estudar a Bíblia, São Paulo: Editora Vida Cristã, 1992, pp. 31-32.
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