quarta-feira, 11 de julho de 2012

SENADO APROVA CASSAÇÃO DE DEMÓSTENES TORRES COM 56 VOTOS

   Acompanhei hoje (11), via TV Senado, ao vivo, uma boa parte da Sessão do Senado Federal que culminou com a cassação do mandato de Senador da República do Sr. Demóstenes Torres (sem partido por Goiás). Dos oitenta Senadores presentes que votaram cinquenta e seis deles disseram sim a cassação do Sr. Demóstenes.
   Assisti o pronunciamento de defesa do então Senador Demóstenes Torres e resolvi fazer, aqui, algumas ponderações sobre determinadas menções suas durante seu discurso de defesa, onde ele também pediu para não ser cassado. O então Senador alegou que no uso da palavra, por parte dos próprios senadores, na Tribuna do Senado, todos já deveriam ter faltado com a verdade. Inclusive mencionou o nome do Senador Humberto Costa (PT –PE) mostrando provas e ao mesmo tempo inocentando o referido Senador perguntou se o PSOL iria representar contra o mesmo. Pergunto será que nesse caso o Ex-senador não teria razão?  Em seu pronunciamento ele falou de uma conversa com o Senador Crivella sobre o julgamento de Cristo e fez uma breve explanação. Para mim não houve na história deste mundo, desde sua criação até os dias atuais, julgamento mais imoral, ilegal, indecente e injusto diante de todo o universo criador do que aquele que condenou o meu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Até entendo quando o então Senador falou que houve pressa para “esse dia”, referindo-se a votação de cassação que aconteceria após sua fala, e não me surpreendo com a possibilidade de injustiças em seu processo de cassação, como alguém um dia disse: "a pressa é inimiga da perfeição". Mas nem de longe comparar-se-á a injustiça praticada contra Cristo.  O então Senador da República em suas palavras quis pôr por terra o ditado que reza: “Me diz com quem tu andas e te direi quem tu és.” Dizendo que Cristo andou com Judas. Todavia, digo que aconteceu o contrário Judas foi que andou com Jesus, a mais límpida e pura luz que o mundo conheceu, porém decidiu viver, andar e morrer nas trevas. Como muitos, infelizmente, têm feito hoje.
   O ainda Senador aludiu que sua dignidade fora ferida pela imprensa que divulgou inverdades ao seu respeito no caso “Carlinhos Cachoeira”. Será que já não é hora de acontecer uma acurada investigação nos veículos de comunicação, de grande repercussão nacional, deste País? Seria possível que muita coisa mal cheirosa viria á torna? Não sei! Não estou aqui em defesa de ninguém, até mesmo porque, particularmente, não voto em político para ficar oito anos no poder.  Apenas gosto de refletir e levar as pessoas a refletirem também.
Concluo minhas ponderações com as palavras do Pregador: “Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.” (Eclesiastes 12:14).



JCML

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