domingo, 22 de janeiro de 2012

UMA GLORIOSA ESPERANÇA

   Poderá um Deus de Amor (I S. João 4:8) mostrar-Se indiferente aos riscos de uma guerra nuclear capaz de incinerar milhões de criaturas humanas?
   As Escrituras Sagradas, respondem: “Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que haveis de morrer, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33:11).
   Mas o apóstolo São Paulo, em uma de suas cartas pastorais, dirigida à igreja de Tessalônica, com as luzes da inspiração, escreveu: “Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição” (I Tessalonicenses 5:3). Essa destruição, entretanto, não ocorrerá como resultado de uma decisão suicida, tomada por condutores de nações integrantes do “clube atômico”. Será uma consequência da intervenção sobrenatural de Cristo nos destinos do mundo. Como Criador do átomo, Deus intervirá de forma inevitável, para assumir o controle da energia nuclear e para “destruir os que destroem a terra” (Apocalipse 11:18). Com Sua Augusta presença, o Príncipe da Paz impedirá a extinção da espécie humana. Ele Se reserva o direito de ter a palavra final no último capítulo do drama da História. O Senhor voltará para resgatar e levar Consigo os redimidos de toda Terra.
   Temos, pois, razões abundantes para cultivar uma bem-fundada ESPERANÇA. Além de qualquer possibilidade de um trágico genocídio global, está a confortadora certeza de que Deus não permitirá que a insensatez dos que dirigem as nações, por motivos ideológicos, precipitem o extermínio da civilização, tal como vaticinam os chamados “profetas do novo apocalipse”.
   Mais além do medo manifestado por uma geração torturada pela perspectiva de uma tragédia de dimensões imprevisíveis, está a aurora incomparavelmente radiante da segunda vinda de Cristo.
   Não nos faltam motivos para confiar na bondade e sabedoria divinas. Cremos, entretanto, ser imprescindível que reconheçamos a Cristo como o nosso Salvador pessoal e, ao mesmo tempo, é dever colocar-nos em harmonia com a Sua Vontade. Essa confiança, fé e obediência, embora imperfeitas em si mesmas, supridas pela Graça de Cristo, são o penhor de que seremos guardados dos horrores de um holocausto atômico.
   “Não se turbe o vosso coração” (S. João 14:1), sentenciou Jesus em um de Seus discursos. Aqueles que cultivam uma relação pessoal e íntima com Deus, que fazem de Cristo seu Senhor e Mestre, e que incorporam em sua vida os princípios vitais do Evangelho, desfrutam de paz e serenidade nos momentos de incerteza e perplexidade. Sabem que se aproxima o glorioso amanhecer e que, embora tenham que sofrer as ameaças da destruição, estarão abrigados pelo Poder de Deus e desfrutarão segurança e paz. “O que habita no esconderijo do Altíssimo, e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio”.(Salmo 91:1 e 2).

Fonte: Ano 2000 Angústia ou Esperança – pág’s 46 e 47 – Enoch de Oliveira

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