quinta-feira, 21 de novembro de 2024

VOCÊS SÃO DAQUI DE BAIXO

Em nosso estudo de João até agora, vimos que o apóstolo mostra como Jesus é, de fato, o Messias prometido, a grande esperança pela qual o povo judeu ansiava. 

No entanto, muitos líderes religiosos eram os maiores inimigos de Jesus. Por quê? 

Leia João 8:12-30. Resuma a interação entre Jesus e esses líderes. Quais textos bíblicos ajudam a explicar por que muitas pessoas O rejeitaram? 

Jesus disse que aqueles homens não conheciam a Ele nem ao Pai (Jo 8:19). Eles deveriam conhecer ambos, mas enganavam a si mesmos. Estavam tão envolvidos em suas tradições e filosofias que mesmo tendo Jesus diante deles, fazendo tudo o que fez e dizendo o que disse, trazendo revelações poderosas do Pai, ainda assim O rejeitaram. 

Em segundo lugar, Jesus lhes disse: “Vocês são daqui de baixo” (Jo 8:23). Em outras palavras, por mais religiosos que fossem, eles não eram espirituais e piedosos. Tinham “aparência de piedade” (2Tm 3:5, NVI), mas não passava disso. Tinham piedade exterior, mas, internamente, eram incrédulos. 

Isso não era novidade. Deus havia dito que os israelitas O honravam apenas com “a sua boca e com os seus lábios, mas o seu coração” estava longe do Senhor (Is 29:13). Essa ideia foi repetida por Jesus séculos mais tarde, quando disse: “E em vão Me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos humanos” (Mc 7:7). Os ensinos e mandamentos humanos daqueles líderes religiosos eram deste mundo, ao contrário de Jesus, que afirmou que não era deste mundo (Jo 8:23). Já era bastante ruim que estivessem enganando a si mesmos, mas a tragédia era agravada porque também desencaminhavam outras pessoas, embora, curiosamente, João tenha escrito que, como resultado da conversa descrita nesses versículos, “muitos creram” em Jesus (Jo 8:30). 

Assim, apesar da má liderança, muitos judeus conseguiram se livrar da influência deles e ver, por si próprios, quem era Jesus. 

Que lições você tira do diálogo de Jesus com os líderes religiosos? Como podemos ser “de cima” e não “de baixo”, e como saber a diferença entre ambos?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/cumprindo-as-profecias-do-antigo-testamento/#licaoQuinta

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

CÉU

A nossa cidadania, porém, está nos Céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Filipenses 3:20

Charles Decatur Brooks foi um grande pregador. Levou a mensagem sobre a volta de Jesus a milhões de pessoas como orador do ministério Breath of Life, considerado o primeiro programa de televisão religioso para negros. 

Conta-se que, certa vez, Brooks estava pregando em uma igreja em Nova Jersey quando algo inusitado aconteceu. Naquela noite, ele falava de maneira entusiasmada sobre o Céu e a alegria dos salvos. Ao final da mensagem, enquanto fazia um apelo à audiência, alguém levantou a mão no fundo da igreja. Um homem branco ficou em pé e disse: “Pastor Brooks, tenho uma pergunta.” Não era incomum abrir espaço ao final de um sermão para perguntas do público. Gentilmente o pregador ofereceu a oportunidade. O homem, então, disparou: “No Céu vai ter pretos? Se tiver, eu não quero ir para lá.” 

O auditório ficou silencioso, em uma mistura de espanto, indignação e curiosidade quanto à reação do ministro. Mas Brooks não precisou de tempo para oferecer uma resposta. Ele disse: “Querido irmão, no Céu haverá pretos sim, e no inferno também. Então cabe a você decidir em qual deles vai querer estar.” 

Quando falou sobre o Céu aos crentes de Filipos, o apóstolo Paulo se referiu a ele como uma pátria. É como se cada seguidor de Jesus tivesse uma dupla cidadania. Vivemos aqui, mas sonhamos com esse novo lugar. Esperamos mais do que as ruas de ouro e a vida perfeita entre os salvos. Aguardamos Alguém e O esperamos ansiosamente. 

Não falta muito. Logo o Rei Jesus vai aparecer nas nuvens. Ele voltará para nos buscar. Vai nos levar para viver na pátria onde não existe preconceito, violência, desigualdade, abuso, doença e morte. Mas, enquanto Ele não vem, Seus súditos vivem para anunciar e promover os valores de Seu reinado. É mais do que uma promessa para o futuro. É uma obra de restauração para hoje. 

Não desista de esperar pelo Rei. Ele vem. Mas, enquanto espera, viva e permita que aqueles que estão à sua volta experimentem o Reino aqui e agora. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/ceu/

terça-feira, 19 de novembro de 2024

USE-O OU PERCA-O

 Eu lhes digo que a quem tem, mais será dado, mas a quem não tem, até o que tiver lhe será tirado . Lucas 19:26, NVI

Certa vez, Jesus contou uma parábola sobre um homem nobre que partiu para um país distante (Lc 19:11-27). Antes de ir, ele chamou dez de seus servos e deu a cada um deles uma mina (uma unidade monetária) e os instruiu a colocá-la para render até que ele voltasse. Ao retornar, ele pediu aos seus servos que prestassem contas do dinheiro. Um dos criados ganhou mais dez minas, outro ganhou cinco. Para estes, o mestre disse: “Muito bem!” Outro servo que havia recebido apenas uma mina, devolveu-a ao mestre, dizendo que teve medo, pois sabia que o nobre era “homem severo”, que tira onde não pôs e colhe onde não semeou (verso 21). 

Você já se perguntou por que, exatamente nas mesmas condições, algumas pessoas se saem melhor do que outras? Será que algumas se aplicam mais do que outras? Com todos os recursos que temos, precisamos nos esforçar para alcançar o maior resultado possível. Podemos não ser tão habilidosas quanto o servo que fez a mina render 10 vezes mais, porém, veja, houve outro que conseguiu multiplicar suas minas pelo menos cinco vezes. Então, por que deveríamos ser improdutivas? 

A pergunta a ser feita é: Quão produtiva é minha vida? Quando enfrentamos desafios por causa de nossas atitudes negativas, criamos desculpas e culpamos outras pessoas ao nosso redor. O mau servo acusou o mestre de colher onde não havia semeado. Mas o patrão não havia “semeado” dando algo a esse servo, como a todos os outros? O servo tentou encobrir seu fracasso culpando o mestre, e o mestre pegou sua mina de volta, dando-a ao servo mais produtivo. 

Às vezes, também podemos ser tentadas a culpar Deus e reclamar que Ele não Se importa conosco. Mas Ele deu a cada uma de nós pelo menos uma “mina” para usar para Ele. Temos mãos, cérebro e, geralmente, liberdade para alcançar grandes resultados para nós mesmas e para nosso Mestre. 

Colossenses 3:23 diz: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (NVI). Portanto, estejamos diligentemente disponíveis para o serviço do Senhor. Sejamos produtivas em nossa esfera de influência usando de forma eficaz nossos dons dados por Deus. Demos frutos, muitos frutos! Mateus 28:19 nos ordena: “Vão e façam discípulos de todas as nações”. 

Se não fizermos isso, até o pequeno talento que temos nos será tirado. 

Audrey Mwala

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/use-o-ou-perca-o/

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

LIBERTOS, NÃO LIBERTINOS

Vocês, irmãos, foram chamados à liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à carne; pelo contrário, sejam servos uns dos outros, pelo amor. Gálatas 5:13

Buscando nas Escrituras, não encontro as palavras “conservador” e “liberal”, embora elas tenham sido consagradas pelos homens. Contudo, há uma classificação que ultrapassa o tempo e a cultura e que é vital: os justos e os ímpios. Aqueles que escolhem seguir a Jesus e aqueles que não o fazem. E, nessa questão, há mais do que ideologias em jogo: está em jogo a vida eterna.

O apóstolo Paulo, em sua carta aos Gálatas, nos lembra que, graças a Jesus, fomos libertos da escravidão imposta por Satanás. Estamos livres da tirania do maligno, de suas acusações e de seu desejo de nos aniquilar. Com Sua morte, Cristo não apenas nos libertou, mas também nos proporcionou as bases de uma vida em liberdade. É uma oportunidade única que nos torna pessoas melhores, seres mais plenos.

Entretanto, é comum que, depois de romper as cadeias da submissão, tenhamos a tendência de retroceder aos assuntos da carne. Para alguns, a carne animal; para outros, a carne vegetal. No final das contas, é sempre carne. E na Bíblia carne é metáfora de nossa natureza pecaminosa. Não há pecados de esquerda ou de direita; os pecados não têm orientação política, não causam nojo a nenhuma ideologia. São sempre pecados.

A Bíblia nos mostra que a liberdade em Cristo é mantida, contanto que nos mantenhamos perto Dele. Ao nos afastarmos, as tentações voltam e, por vezes, caímos novamente. Jesus sempre estará disposto a nos resgatar, mas estaremos nós sempre dispostos a ser resgatados?

Paulo nos convida a olhar além do nosso próprio umbigo e a servir aos outros por amor. Sabemos que, enquanto estamos ajudando os outros, temos menos tempo para pensar em tentações. Servir é a melhor maneira de investir o tempo. Quando apreciamos servir, fazemos isso acompanhados. Quando ganhamos ao servir, todos ganham. Quando servimos, os rótulos de nada valem.

Reflita sobre essas coisas e deixe que o Espírito Santo o guie para a verdadeira liberdade em Cristo. Oremos juntos para que recebamos a graça que vem da divina liberdade e saibamos vivê-la. Lembre-se das palavras de Paulo: “Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co 3:17). 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/libertos-nao-libertinos/

sábado, 16 de novembro de 2024

PEDRAS

E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário de Deus; e de tudo o que me deres certamente Te darei o dízimo. Gênesis 28:22

Em sua viagem de fuga rumo a Padã-Arã, Jacó pisou e tropeçou em dezenas ou centenas de pedras. Mas sobre uma delas reclinou a cabeça para dormir. Naquela noite teve um sonho. Deus mesmo lhe apareceu e confirmou Suas promessas de proteção e bênção. Pela manhã, aquela pedra que havia sido usada como travesseiro se transformou em um santuário. A razão? Deus Se manifestara ali. Então o que torna algo sagrado é, em última análise, a manifestação divina. 

Alguns anos atrás, meu amigo Everson fez uma viagem e, na volta, trouxe-me um presente. Não me lembro bem do que esperava ganhar, mas certamente não era nada que se aproximasse do que de fato recebi. Fiquei muito surpreso – para não dizer desapontado – quando ele abriu uma das mãos e me entregou uma pedra. Sim, uma pedra. Até que era bonitinha, bem polida, mas continuava sendo uma pedra. Passei alguns poucos segundos sem reação, pensando no que fazer com aquele presente, mas tudo ganhou sentido com as palavras: “Cândido, quero que você guarde essa pedra como um símbolo da nossa amizade.” Ela está guardada comigo até hoje. 

Um dia, no passado, Deus entregou à humanidade um presente singular, diferente, mas acompanhado de palavras especiais: “Façam do sábado um dia sagrado, de modo que seja um sinal da aliança que fizemos” (Ez 20:20, NTLH). Deus não escolheu um lugar exótico, um objeto raro ou outra coisa qualquer. Ele escolheu um espaço no tempo, um dia entre os sete da semana para ser o símbolo da relação que deseja ter com o ser humano. Para muitos é só mais um dia, só uma “pedra”. Mas para mim é um lembrete, um convite semanal para celebrar minha amizade com o Eterno. E isso faz toda diferença. 

Sei que a caminhada da vida é cansativa. Só você e Deus sabem quantas milhas já foram percorridas e quantos obstáculos já foram superados. Mas existe um ponto de descanso. Se você parar um pouco, Deus pode fazer algo diferente por você e em você. Quem sabe Ele lhe apareça de uma forma que você nunca tenha imaginado. E isso pode mudar sua vida para sempre. Experimente. Pare e descanse. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/pedras-2/

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

DOM TANCREDO

Ora, se alguém possui recursos deste mundo e vê seu irmão passar necessidade, mas fecha o coração para essa pessoa, como pode permanecer nele o amor de Deus? 1 João 3:17

Tancredo Lopez foi um toureiro com pouquíssima sorte que viveu no fim do século 19. Sua condição era tão miserável que chegou a inventar um espetáculo bastante arriscado para ver se ganhava um pouco de dinheiro. Vestido de branco, colocava-se no meio da arena em cima de um pedestal e ali esperava que o touro saísse. Confiava que o imenso animal o confundisse com uma estátua de mármore e não investisse contra ele. A ideia teve sucesso entre as pessoas com boas condições econômicas, e o passe, que foi batizado de “Dom Tancredo”, chegou a ficar famoso nas touradas de então. A verdade é que o público esperava que o ator fosse atingido pelos chifres do touro.

A história de Tancredo pode nos levar a duas reflexões. A primeira é que há pessoas que vivem em condições extremas e que, no desespero, são capazes de arriscar a própria vida para conseguir o mínimo. É uma realidade vivida por milhões de seres humanos. A segunda reflexão é sobre o “dontancredismo”, ou seja, a atitude de permanecer imóvel diante das adversidades da vida. Da mesma forma que Dom Tancredo permanecia imóvel diante do touro bravo, há pessoas que não reagem quando deveriam fazê-lo. São como estátuas de mármore: duras, frias e expostas.

Essas duas ideias nos levam a pensar sobre a natureza dos cristãos e o texto de hoje. Primeiro, precisamos estar cientes da realidade que nos cerca: milhões de pessoas sofrem, têm fome e vivem no limite. Não podemos ignorar essa situação, seria um pecado fazê-lo. Em segundo lugar, um cristão verdadeiro não pode escolher o “dontancredismo”. Um cristão não pode permanecer inerte diante da necessidade dos outros. Se o coração de alguém está fechado para a solidariedade, quem viverá nesse coração? Não é o amor de Deus. Então, quem ou o que será?

Muitas pessoas no mundo nos dão exemplos de comprometimento e generosidade ao doar parte de sua vida e seus recursos para ajudar os necessitados. Será que não podemos fazer o mesmo? Se já fazemos isso, agradeçamos a Deus, pois Ele habita em nosso coração. Se não o fazemos, ainda há tempo de abrir o coração e fazer as melhores escolhas para o bem. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/dom-tancredo/

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

DESTAQUE

O ABC do Entendimento: Uma Apresentação de Fatos 

Imagine o leitor ouvido a conversa de dois estudiosos, de um lado um biólogo não acreditando na teoria do gênesis com a alegativa de não ser possível que, de apenas um casal, pudesse existir a possibilidade do surgimento de quatro grupos sanguíneos: A, B, AB e O. Do outro lado, um teólogo se contrapondo a tal posicionamento e, com dados científicos, permitir ao oponente repensar sua teoria, não é empolgante fazer tais descobertas?
Nesse contexto, o autor apresenta como surgiu o povo hebreu, povo este que deixou um grande suporte cultural para a humanidade com sua linguagem, cultura e tradição; uma exposição básica de assuntos desse povo antes e depois da era comum, apresentando ainda, de uma forma simples, porém eficiente, a base das grandes descobertas científicas, apontando que os seus autores apenas apresentaram um método já previamente anunciado nas páginas sagradas.
A Palavra assim já diz: "E digo isto a vós outros que conheceis o tempo [...]"- (Romanos 13,11). É possível saber a que tempo estamos no cenário profético? Existirá realmente o fim de tudo? Existe harmonia entre ciência e fé? "Provai e vede".
Venha se aventurar no que o ABC do Entendimento tem a lhe propor, na certeza de grandes descobertas que será relevante na aquisição do conhecimento sem nenhum viés Proselitista.

por Francisco das C. G. de Sousa (Autor)  Formato: eBook Kindle

Fonte: https://www.amazon.com.br/ABC-Entendimento-Uma-Apresenta