segunda-feira, 16 de setembro de 2024

SALVE, REI DOS JUDEUS!

O que os soldados fizeram a Jesus? Isso é relevante? Mc 15:15-20 

Os romanos espancavam os prisioneiros a fim de prepará-los para a execução. A vítima era despida, amarrada a um poste e depois açoitada com chicotes de couro aos quais eram amarrados pedaços de ossos, vidro, pedras e pregos. 

Depois que Jesus foi chicoteado, os soldados continuaram Sua humilhação, vestindo-O com um manto de cor púrpura, pondo uma coroa de espinhos em Sua cabeça e zombando Dele como rei dos judeus. Os soldados (chamados de “tropa” ou “coorte”, speiran em grego; Mc 15:16, ARC), eram um grupo com 200 a 600 homens. 

A ironia da cena é evidente para o leitor, porque Jesus realmente era o Rei, e as palavras zombeteiras dos soldados proclamavam essa verdade. A ação dos soldados era uma paródia de como eles saudavam o imperador romano com as palavras: “Salve, imperador César!” Assim, há uma comparação implícita com o imperador. 

Os soldados zombaram de Jesus batendo em Sua cabeça com um caniço, cuspindo Nele e pondo-se de joelhos em falsa homenagem. Essas três ações são expressas no original grego com o tempo verbal imperfeito. Nesse cenário, esse tempo expressa a ideia de ação repetitiva, ou seja, eles continuavam a espancá-Lo, a cuspir Nele e a ajoelhar-se em falsa homenagem. Jesus suportou tudo em silêncio. 

No padrão típico de execução romana por crucifixão, era exigido que o condenado carregasse a cruz despido até o local da execução. O objetivo, mais uma vez, era humilhar e envergonhar completamente a pessoa diante da comunidade. 

Os judeus, no entanto, abominavam a nudez pública. Marcos 15:20 observa que os soldados removeram o manto púrpura e colocaram as próprias roupas de Jesus em volta Dele. Assim, aparentemente essa foi uma concessão que os romanos fizeram aos judeus naquele momento e local. 

Pense em toda a ironia: os soldados se curvaram e prestaram “homenagem” a Jesus como rei, em atitude de zombaria, embora Jesus realmente fosse o Rei, não apenas dos judeus, mas também o Rei deles. 

Aqueles homens não sabiam o que faziam. A ignorância os desculpará no dia do juízo?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/julgado-e-crucificado/#licaoSegunda

sábado, 14 de setembro de 2024

GLÓRIA! GLÓRIA! ALELUIA!

Também nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança, a perseverança produz experiência e a experiência produz esperança. Ora, a esperança não nos deixa decepcionados, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi dado. Romanos 5:3-5.

Meu pai muito amado e respeitado mostrou à sua família como viver e como morrer. Ele abraçou a Bíblia como a voz de Deus para sua alma. Ele testemunhou para nós ao longo de anos e anos de leitura e estudo fervoroso da Escrituras. Gradualmente, dia após dia e noite após noite, seu coração e mente foram ficando cheios do Espírito e da verdade de Deus. Quando era provado, experimentava e revelava o poder do evangelho. Mesmo nas horas mais sombrias de sua batalha contra a leucemia, ele se aproximou de Deus por meio de poderosas promessas bíblicas, e Deus Se aproximou dele.

Pela graça por meio da fé, meu pai engrandeceu o Senhor que ele amava. Ele exaltou Seu nome e Sua Palavra. Aqui está uma história de sua vida que eu valorizo e oro para nunca esquecer. 

Papai estava descansando em sua cama em um quarto na casa de minha irmã em Indiana. Eu estava com ele, mas precisava voltar para Saint Louis com minha família. Fiquei relutante em me separar dele por causa da distância enquanto ele estava tão fraco. Meu maior medo era que talvez sua fé também estivesse enfraquecendo. Todos nós sabíamos que seu maior desejo era viver para ver Jesus voltar nas nuvens. Se isso não pudesse acontecer, será que ele ainda acreditaria? Ou ele se desesperaria e abandonaria a fé em Deus quando a morte se aproximasse? Ajoelhei-me ao lado dele e disse-lhe que o amava e odiava o fato de ter quer ir embora. Ele me garantiu que ficaria bem e que acreditava que o Senhor o curaria. Temendo o pior, perguntei: “Mas, papai, e se Ele não o curar antes de voltar?” 

Uma lágrima escapou de seus olhos e deslizou lentamente por sua bochecha. Ele simplesmente declarou sua verdadeira confiança: “Então eu ainda confiarei Nele”. Escrevi sua resposta de cinco palavras em minha Bíblia, ao lado das palavras de Jó registradas em Jó 13:15: “Ainda assim esperarei Nele” (NVI). Frequentemente sou abençoada pelo espírito de triunfo e paz nessas palavras. Ao me aproximar do final da terceira década desde que o ancião Gary Chase proferiu a profunda mensagem fúnebre do meu pai, sinto-me muito agradecida pela paz e poder do evangelho de Cristo. A fé, a esperança e o amor de papai ainda afirmam as obras do Senhor para mim. Quero estar tão pronta para a vinda do Senhor quanto ele estava. 

Gail Horner Coridan

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/gloria-gloria-aleluia/

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

SHABBAT SHALOM!!!


 Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos (Malaquias 3:6).

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

CORAÇÃO DIVIDIDO

Vocês Me buscarão e Me acharão quando Me buscarem de todo o coração. Jeremias 29:13

Há um emaranhado de questões que, por vezes, confundem nossos pensamentos e deixam dúvidas em nosso coração. É difícil, por exemplo, identificar claramente a diferença entre teimosia e perseverança, entre humildade e submissão, entre empreendedorismo e ambição, entre preocupação sincera e intromissão, entre tolerância e indiferença. Mas, ao fim, descobrimos que a diferença está no coração, em como cada um abriga suas emoções e anseios e em que lugar guarda seus verdadeiros desejos. 

E, assim como a diferença reside no coração, o jovem rico (Mt 19:16- 22) descobriu, ao encontrar Jesus, que sua busca por uma vida religiosa estava, na verdade, ligada a um coração dividido. Seus questionamentos eram, na realidade, uma forma de esconder suas verdadeiras intenções, de evitar o sacrifício e a entrega a Cristo. Ele era um formalista, que confiava em suas próprias habilidades e vitórias pessoais, em vez de depositar sua fé no sacrifício do Messias, na vitória do Filho de Deus. 

O Senhor, em Sua infinita sabedoria, nos ensina que só podemos achá-Lo quando O buscamos de todo o coração, sem reservas ou hesitações. Somente quando nos entregamos completamente a Ele, alcançamos a verdadeira perseverança, a humildade, o empreendedorismo, a preocupação sincera com os outros, a tolerância e a real espiritualidade. A partir do momento em que colocamos nosso coração em Deus, tudo se transforma, ganha novo sentido e nova perspectiva. 

Não faça como o jovem rico. Não divida seu coração entre Deus e as coisas deste mundo. Não é pecado ter riquezas nem comprar aquilo de que se gosta. O problema é quando tornamos essas e outras coisas um ídolo em nossa vida, quando permitimos que qualquer coisa ou pessoa ocupe o lugar que pertence exclusivamente ao Senhor. Jesus lembrou àquele jovem os Dez Mandamentos e fez isso porque guardar a lei de Deus é essencial. Porém, mesmo sendo obediente à maioria daqueles preceitos, faltava ao jovem o principal: colocar Deus em primeiro lugar. 

Hoje Jesus também nos convida a abandonar o que nos prende a este mundo e segui-Lo com um coração obediente e sincero, não dividido. De fato, o desafio é grande, mas Ele promete que nos ajudará a vencer.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/coracao-dividido-3/

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

COZINHA FECHADA

Tive fome, e vocês Me deram de comer; tive sede, e vocês Me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês Me acolheram. Mateus 25:35, NVI

Você já foi confrontado com um pedido para fazer algo que não queria? Algo que você teria que se obrigar a fazer? Bem, esse é o meu problema… Toda vez que é feito um anúncio na igreja de que alguma família precisa de comida porque a cozinheira está doente, sofreu um acidente ou talvez até tenha morrido, eu me encolho. Normalmente, suponho que aqueles que amam cozinhar e assar preencherão essa necessidade – aqueles que têm o dom da hospitalidade…

A última vez que isso aconteceu, o pedido foi por um período prolongado. Lembrando-me de que “muitas mãos fazem pouco trabalho”, me senti pressionada a preparar a comida. Não acho que sou egoísta, mas cozinhar não é minha praia. Na verdade, tenho duas placas na minha cozinha que ganhei da nossa filha, que me conhece bem. Uma delas está pendurada na frente da geladeira e afirma: “Cozinha fechada – estou cansada de cozinhar.” A outra fica em cima da geladeira e diz: “Café da manhã e cama – você faz os dois.” 

Argumentando comigo mesma, pensei: Não tenho tempo nem energia para fazer refeições para eles e para nós também. Além disso, eles não moram na nossa cidade e preciso das minhas travessas. E ainda há o custo extra.

Tentei resistir, mas depois raciocinei que, se apenas algumas senhoras se ofereces- sem, elas ficariam esgotadas. Apesar de todas as minhas desculpas, lembrei-me: “Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12, NVI). E se eu estivesse no lugar delas? 

Apesar de não querer cozinhar e do que as minhas placas fofas afirmavam, saí do vale da decisão e dei meu nome para duas refeições completas. E quer saber? Eu até me senti bem com isso! A família também agradeceu. 

A melhor parte de fazer coisas para os outros é a resposta prometida pelo Senhor: “O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram’” (Mt 25:40, NVI). 

Eu dei comida para Jesus! 

Donna Meyer Voth

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/cozinha-fechada/

terça-feira, 10 de setembro de 2024

ADORAÇÃO REAL

Vocês se converteram a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro e para aguardar dos céus o Seu Filho, a quem Ele ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira vindoura. 1 Tessalonicenses 1:9, 10

Os mitos são reflexos das necessidades da sociedade, e, enquanto o mundo se refugia na “realidade virtual”, muitos se perdem em desenhos animados, filmes, videogames e outras distrações. Já pensou no significado da palavra “passatempo”? É triste ver a crise ser enfrentada com futebol, o aquecimento global com a entrega do Oscar, a crescente pobreza com novelas e a vida com ficção. Tudo é mera ilusão. 

Com Cristo, porém, as coisas são diferentes, porque Ele não é um mito, mas uma realidade. Ele esteve presente no passado e está conosco no presente. Assim como amparou os necessitados, consolou os aflitos e nos deu um exemplo a seguir, Ele continua a fazer tudo isso hoje. Sua presença pode ser vista na inocência de uma criança, no sorriso sincero e radiante, na ação generosa e cheia de afeto, nas vidas que foram transformadas e continuam a ser melhoradas a cada dia. 

A força de Jesus estava em Sua constante comunicação com o Pai, que serviu como uma lição para todos nós. Sua relação com Deus nunca deixou de fluir, mesmo nos momentos mais difíceis em que Ele sentiu que o Pai O havia abandonado por causa do peso dos nossos pecados. 

A conexão com Deus é uma fonte poderosa que nos torna seres especiais. Com a ajuda Dele, somos capazes de superar preconceitos, amar nossos piores inimigos, desapegar-nos de coisas materiais para nos tornarmos melhores pessoas, confiar no invisível, contemplar o horizonte do eterno e ter esperança. Se Jesus, que Se tornou um de nós, pôde fazer tudo isso, então, pela graça de Deus, nós também podemos. 

A cruz do Calvário é símbolo da participação de Deus em nossa história. Quando Cristo exclamou “Está consumado!”, o Universo inteiro se encolheu em reconhecimento. Quando Ele ressuscitou, o Universo suspirou em adoração. Tudo isso foi feito por uma só razão: você. Quanto amor, quanto carinho e quanta esperança foram depositados em você! 

Se hoje você está triste e desanimado, alegre-se! Coloque seus problemas.

Se hoje você está triste e desanimado, alegre-se! Coloque seus problemas nas mãos do Senhor; confie, e Ele fará o melhor. E, como gratidão, ofereça a Deus o seu melhor louvor. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/adoracao-real/

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

AGENDA DISPONÍVEL

Então Jesus lhes disse: “O Meu tempo ainda não chegou, mas para vocês qualquer tempo é oportuno.” João 7:6

Vivemos em meio a um frenesi constante, sob a tirania do tempo. O pequeno ditador que é o relógio se apossou de nosso pulso esquerdo e nos faz correr contra as horas e os minutos. É difícil dar conta de tudo o que temos planejado, com horários para a escola, o trabalho, atividades extracurri-culares, refeições e compromissos comerciais e religiosos. Nem o coelhinho branco de Alice no País das Maravilhas conseguiria lidar com tanta pressão.

Em meio a essa loucura, muitas vezes acabamos realizando apenas o que é urgente, deixando de lado o que é realmente importante. Por isso, é importante lutar para encontrar momentos de qualidade com a família e os amigos e, acima de tudo, com Deus. Infelizmente, muitas pessoas acabam deixando o tempo sugá-las e não encontram mais ocasião para se dedicar à vida espiritual.

Para escapar dessa escravidão do tempo, é necessária uma “rebelião”, seguindo a mensagem de Jesus. Ele nos ensina que nem todos os momentos são oportunos para tudo. Cristo tinha um calendário meticulosamente planejado com o Pai para a nossa redenção. Nós, por outro lado, temos uma agenda aberta que precisa ser preenchida com o que realmente importa: o nosso encontro com Deus.

Satanás sabe que não precisamos de espaço, rito nem condição social para nos encontrar com Deus. Por isso, ele enche nossa vida com atividades secundárias que nos distraem e impedem que tenhamos esse momento tão importante. Mas devemos decidir romper essa tirania e nos alegrar com nosso encontro com o Senhor, independentemente do momento. No começo, pode ser ocasional, mas logo se tornará constante e aprenderemos a entender qual é o momento oportuno para cada coisa.

Portanto, não deixemos que o tempo nos domine. É preciso encontrar um equilíbrio entre nossas atividades cotidianas e nosso tempo dedicado a Deus. Somente assim seremos verdadeiramente livres.

Proponho que você consagre seu relógio a Deus. Diga ao Senhor que, de hoje em diante, suas horas e minutos estão nas mãos Dele. Além disso, tome a firme decisão de dedicar os primeiros momentos de cada dia para falar com Deus e ouvir Sua voz na Palavra. Faça disso sua prioridade máxima. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/agenda-disponivel/

domingo, 8 de setembro de 2024

SUJEITO

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito. Romanos 8:28

Eu ainda era um garoto quando decidi que Romanos 8:28 seria o meu verso predileto da Bíblia. Em minha compreensão juvenil sobre a vida, imaginava ser essa a promessa mais linda das Escrituras. Amava repetir para mim mesmo: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (ARA). 

Os anos se passaram, e essa continuou sendo, para mim, a promessa mais linda da Bíblia. Até o dia em que ouvi esse verso da primeira moça que namorei, no começo da juventude. A situação, porém, não foi tão positiva. Ela mencionou o texto de Paulo no dia em que terminou o namoro comigo. Foi em uma conversa pelo telefone. Como eu não tinha celular, tive que usar um telefone público. Estava chovendo. E enquanto as unidades do meu cartão iam embora, eu ouvia aquelas palavras: “Já não gosto mais de você. Meus sentimentos foram em outra direção. Quero terminar o namoro, mas fica tranquilo. Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.” Como assim? 

Não é preciso viver muito para perceber que as peças do quebra-cabeça da vida nem sempre se encaixam. Nem sempre os dias serão felizes. Então por que Paulo escreveu essas palavras? Logo ele, que foi apedrejado, açoitado, perseguido, preso injustamente e expulso de cidades! 

A resposta para essa questão está na forma como lemos o texto de hoje. Para muitas pessoas, o sujeito da frase são “as coisas”, assim “as coisas cooperam para o bem”. Mas a melhor compreensão pode ser esta: “Sabemos que, em todas as coisas, há um Deus agindo em nosso favor.” Deus é o sujeito da frase. Ele continua no controle. Ele sempre age para transformar até nossas tragédias pessoais em bênçãos. 

Se eu pudesse viajar no tempo e dizer algumas palavras ao Cândido de 16 anos, que, com passos lentos, voltava para casa com o rosto banhado pela chuva e pelas lágrimas, com o coração desfeito pela primeira desilusão amorosa, eu diria: “Ei, fique tranquilo. Deus está agindo. Ele vai transformar sua dor em canção e aqui, nessa mesma calçada, Ele vai lhe apresentar o amor de sua vida.” 

Confie. Essa dor vai passar. Deus vai fazer você sorrir de novo. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/sujeito/

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

A VINDA DO FILHO DO HOMEM

Leia Marcos 13:24-32. Que grande evento é descrito nessa passagem? 

evento será a volta de Jesus, antecedida por vários sinais. As profecias do NT apontam para esse evento. Paulo o descreveu (1Ts 4:13-18) ao dizer que os que dormiram em Cristo serão ressuscitados e arrebatados com os vivos para encontrar Jesus nos ares. Ele falou sobre a ressurreição (1Co 15), que ocorrerá na volta de Cristo. 

Pedro também descreveu esse grande dia em 2 Pedro 3:3-13, explicando que o Senhor não demora em cumprir Sua promessa, mas deseja que todos se arrependam. O Apocalipse contém descrições vívidas do retorno de Cristo (Ap 1:7; 6:12-17; 14:14-20; 19:11-21). O ensino consistente do NT é que a volta de Cristo será um evento pessoal, literal, visível e audível. Todos O verão quando Ele vier. 

No entanto, o que Jesus quer dizer com “esta geração” (Mc 13:30) e “aquele dia” (Mc 13:32)? Essas palavras trazem preocupação a muitas pessoas, porque obviamente a geração a quem Jesus Se dirigiu já morreu há muito tempo. 

Várias respostas foram propostas: (1) a palavra “geração” poderia se referir a um grupo étnico, nesse caso os judeus. Isso significaria que os judeus não desapareceriam antes da volta de Cristo; (2) a geração das pessoas que vissem todos os sinais se cumprindo não morreria antes da volta de Cristo. 

Uma proposta mais simples é: (3) Jesus ligou a palavra “isto” a “esta geração” (Mc 13:30) e a palavra “aquele” a “aquele dia” (Mc 13:32). Em Marcos 13, as palavras “isto”, “essas coisas” e semelhantes (em grego, houtoshaut?touto) ocorrem principalmente nos versos 1 a 13 (Mc 13:4, 8), que descrevem os eventos que levaram à destruição de Jerusalém. Por outro lado, a palavra “aquele” (em grego, ekeinos) caracteriza a última parte do capítulo (Mc 13:19, 24), que descreve a volta de Jesus. 

Assim, “esta geração” provavelmente se refira à geração do primeiro século, que viu a destruição de Jerusalém, como descreve Marcos 13:30. Contudo, Marcos 13:32 se refere à segunda vinda de Cristo, que estava mais distante do primeiro século. Consequentemente, Marcos 13:32 usa a palavra “aquele dia” para se referir a eventos que estavam mais distantes do primeiro século.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/os-ultimos-dias/

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

OS PLANOS DE DEUS

“Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês”, diz o Senhor. “São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança.” Jeremias 29:11.

Será que eu faço planos e Deus toma nota e ajuda a concretizá-los? As experiências da vida me levaram a pensar o contrário. Deus tem um plano, Ele coloca esse plano em minha mente e abre os caminhos para que ele seja realizado do jeito Dele, no tempo Dele. Deus inicia esse objetivo, não eu.

Em um curso de pós-graduação que fiz, minha professora, Dra. Irene Wakeham, solicitou que a classe desse uma aula em um idioma diferente do inglês sem usar nenhuma tradução. Ela pediu que escolhêssemos um idioma que nenhum dos outros alunos soubesse. Para demonstrar, ela deu uma aula e escreveu no quadro um pequeno discurso de quatro frases em francês. Tendo crescido e estudado todas as três décadas da minha vida nas Filipinas, eu jamais tinha ouvido uma palavra em francês. Naquela primeira exposição de dez minutos a esse novo idioma (para mim), um desejo brotou em meu coração – o de saber me comunicar em francês. Como? Eu não tinha a menor ideia. Durante anos, o pensamento se repetiu. Então, certo dia, quinze anos depois, meu marido recebeu um chamado para trabalhar em Camarões, um país de língua francesa na África Central. Ao frequentarmos um instituto de missões na Inglaterra para nos prepararmos para essa nova missão, um dos vice-presidentes da igreja veio nos cumprimentar.

“Então, vocês vão para Camarões. Vocês falam francês?” Meu marido balançou a ca- beça negativamente. Eu disse que sabia falar quatro frases em francês.

“Isso não vai funcionar”, ele riu. Depois, disse sério: “Vocês vão ter que ir para uma es- cola de idiomas. Vou ligar para a escola de idiomas em Collonges [Haute-Savoie, França] para avisar que sua família está indo.” Assim começou o processo de crescimento da semente – os “planos [de Deus] que tenho para vocês” – que Ele semeou em meu coração. Nenhum professor de idiomas poderia ter uma aluna mais motivada. Achava cada aula empolgante, mesmo com as respostas constrangedoras que eu dava quando não entendia as perguntas. Eu estava aprendendo a me comunicar na língua dos meus sonhos.

Minha família não aprendeu o idioma nos dois meses e meio que ficamos naquela escola. Entretanto, conseguimos um vocabulário básico, primeiro para sobreviver e, depois, para fazer o trabalho para o qual fomos chamados. Depois de cinco anos em Camarões, fomos transferidos para o Zaire (atual República Democrática do Congo), onde trabalhamos e falamos francês por dez anos.

Meus/nossos planos? Meus/nossos pensamentos? Não! Eles foram iniciados por Deus. 

Bienvisa Ladion Nebres 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/os-planos-de-deus-2/

terça-feira, 3 de setembro de 2024

CRIAR

Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável. Salmo 51:10

Davi é meu personagem predileto da Bíblia. Suas vitórias e quedas, seus amores e suas guerras, suas orações e canções – cada uma dessas características dá cor peculiar ao quadro mais amplo da vida daquele a quem o próprio Deus chamou de “homem segundo o Meu coração” (At 13:22). Mas demorei a entender porque 2 Samuel 11 está na Bíblia. Aprendi, então, que a Palavra de Deus não é uma coletânea de biografias perfeitas, mas apresenta histórias de pessoas reais, como você e eu, a fim de nos encorajar em nossa jornada. 

O jovem poeta e pastor que havia derrotado o gigante com uma pedrada e fora perseguido viveu seus dias mais escuros no conforto do palácio. Ele foi capaz de se deitar com a mulher de outro homem, mentir e mandar matar. Que tragédia! Mas aqui está o ponto que divide a humanidade em dois grupos. Todos somos pecadores, mas há pecadores conhecidos como homens segundo o coração de Deus. Eles não são perfeitos, mas são coerentes. Quando Davi foi confrontado pelo profeta Natã depois de haver pecado, ele não terceirizou a responsabilidade, mas disse: “Pequei contra o Senhor!” (2Sm 12:13). 

Foi nesse dia que subiu ao Céu uma oração em forma de poesia: o Salmo 51. Nas palavras do verso de hoje, há uma força escondida. Davi pediu: “Cria em mim um coração puro, ó Deus […].” O verbo “criar” aqui não é uma palavra comum. É o termo hebraico barah, que indica uma criação a partir do nada, um ato exclusivo de Deus. O rei Davi tomou emprestada a mesma palavra de Gênesis 1:1 para descrever a criação necessária em sua própria existência. 

Às vezes, tudo que encontramos na vida é um emaranhado de escolhas erradas e consequências traumáticas. São relacionamentos ruins e decisões impensadas que roubam a luz de nossos sonhos mais bonitos. Nessas horas é preciso lembrar que apenas uma palavra de Deus pode transformar todas as coisas. 

Talvez você tenha escrito recentemente seu pior capítulo, seu “2 Samuel 11”. Talvez esteja na hora de escrever seu “Salmo 51”. O mesmo Deus que perdoou Davi pode perdoar você. O mesmo Deus que criou tudo a partir do nada pode recriar as coisas em sua vida. E isso pode ser hoje. 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/criar/

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

SIGA O GPS

Os teus ouvidos ouvirão a palavra do que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda. Isaías 30:21, ACF

Era uma agradável viagem de férias com minha mãe e meus dois netos adolescentes. Eu me sentia um pouco tensa, pois dirigia pela primeira vez numa rodovia um percurso de 173 km. Os pequenos estavam conversando atrás, minha mãe sendo copiloto ao meu lado, e meus olhos atentos no GPS, bem na minha frente. Apesar da ansiedade que fazia meu coração pulsar mais forte, tudo ia bem e a viagem seguia tranquila. Apenas 18 minutos nos separava do destino, e logo estaríamos no paraíso. Estava orgulhosa do meu progresso e, a essa altura, me sentia mais confiante.

Mas, então, algo deu errado. Ouvi o som do GPS recalculando a rota, que passou de 18 para 35 minutos. Sim, eu havia errado o caminho… Em um trecho bifurcado da estrada segui pela direita, quando deveria ter ido pela esquerda. O GPS estava certo; mas, confusa com as placas, fiquei indecisa e peguei a direção oposta.

Com a sensação de estar perdida, tive que percorrer um longo trajeto até voltar à rodovia e retomar o caminho certo. Cansados e com fome, lamentávamos o fato de a viagem ter levado tempo dobrado, uma vez que o anseio pela chegada era grande. Pouco mais de meia hora depois, finalmente avistamos as placas de sinalização indicando o nome do tão sonhado lugar. Havíamos chegado ao nosso destino!

No decurso de nossa existência, temos um longo caminho a percorrer. Ao nascer, embarcamos na extraordinária viagem da vida, cuja duração é recheada de trilhas inesperadas, percursos felizes e por vezes tristes, e destinos almejados. No entanto, não podemos nos esquecer de que, por mais feliz que seja nossa jornada neste mundo e que lugares incríveis nos encantem, nosso lugar não é aqui. Nosso destino é o Céu.

Para orientar nossa peregrinação, temos um guia seguro, um GPS preciso – Jesus. Ele mesmo nos assegura ser “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14:6). Seguindo confiantemente esse GPS, não há como errar a rota. A chegada ao destino será triunfal!

Entretanto, por vezes nossos sentidos podem nos enganar e, em vez de seguirmos o GPS, resolvemos seguir nossa própria intuição e erramos o caminho. Se isso acontecer e nos sentirmos perdidas em algum ponto da viagem, voltemos novamente os olhos para o GPS. Nosso Guia reorganizará a rota e nos colocará outra vez no rumo certo.

Arlene Araújo Nogueira

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/siga-o-gps/

domingo, 1 de setembro de 2024

UMA EXPERIÊNCIA VITAL

Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas. Apocalipse 14:7, ARA

No fim de tudo, cada criatura do Universo comprovará que Deus é Deus. Conhecer Seu poder e sabedoria nos levará a respeitá-Lo e a nos entregarmos completamente a Ele. Conhecer Suas obras no vasto cosmos e no pequeno coração convertido nos levará a adorá-Lo. E adorar a Deus é uma das práticas mais sublimes que podemos realizar como seres humanos. Adorar é o sinal de que compreendemos e experimentamos o que há de mais relevante em sermos filhos do Altíssimo.

A adoração não coloca o foco em nós mesmos. Isso seria idolatria. A adoração se centraliza em Deus. É o resultado de constatar o quanto Ele tem feito por nós e o quanto continua fazendo. A adoração não é supérflua. Isso seria vaidade. A adoração potencializa cada resquício de nossa mente para louvar ao Senhor, nos torna respeitosos, generosos e alegres. Ela surge da graça divina e se concretiza na gratidão humana. Como diz Ellen G. White, “temos uma dívida de gratidão para com Deus pela revelação do Seu amor em Cristo Jesus; e como instrumentos humanos inteligentes, devemos revelar ao mundo o tipo de caráter que resultará da obediência a cada especificação da lei do governo de Deus. Em perfeita obediência à Sua santa vontade, devemos manifestar adoração, amor, alegria e louvor, e assim honrar e glorificar a Deus” (Review and Herald, 9 de março de 1897).

Convém lembrar o fim do evangelho de Lucas: “Então eles, adorando-O, voltaram para Jerusalém cheios de alegria. E estavam sempre no templo, louvando a Deus” (Lc 24:52, 53). Jesus tinha cuidado deles e, com frequência, os havia instruído. Agora, depois de abençoá-los, Ele sobe de maneira gloriosa para o Céu. Tudo fica claro para os discípulos, e eles O adoram. Não O adoram pontualmente, mas compreendem que a adoração é um estado do ser e, com toda a alegria do mundo, passavam o dia adorando. Não era uma questão de prazer pessoal, mas de se alegrar com Deus. Não era uma questão de passar o tempo, mas de concretizar esse testemunho que fortalece a alma e gera nos outros o desejo de também adorar a Deus. 

Que experiência maravilhosa! Você não gostaria de vivê-la? 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/uma-experiencia-vital/