segunda-feira, 3 de outubro de 2022

ENGANADA PELA SERPENTE

 Leia Gênesis 3:1-7. Quais critérios Eva usou para escolher entre a Palavra de Deus e a da serpente?

Gênesis 3 é um exemplo claro da psicologia da tentação. Deus havia advertido Adão e Eva de que, se comessem do fruto proibido, morreriam (Gn 2:16, 17). Assumindo a forma da serpente, Satanás usou várias estratégias retóricas para levar Eva a pecar.

Primeiro, ele generalizou a proibição específica de Deus ao perguntar: “É verdade que Deus disse: ‘Não comam do fruto de nenhuma árvore do jardim?’” (Gn 3:1). Eva contra-argumentou que a proibição se referia apenas àquela árvore específica, pois, se alguma vez comessem dela ou a tocassem, morreriam.

Então, Satanás contradisse a declaração de Deus, afirmando categoricamente: “É certo que vocês não morrerão!” (Gn 3:4).

Por fim, Satanás acusou Deus de suprimir deliberadamente de Eva e de Adão conhecimento essencial: “Deus sabe que, no dia em que dele comerem, os olhos de vocês se abrirão e, como Deus, vocês serão conhecedores do bem e do mal” (Gn 3:5).

A curiosidade de Eva a levou ao terreno encantado de Satanás. Ali ela foi forçada a decidir se permaneceria fiel à ordem restritiva de Deus ou se cederia aos apelos sedutores de Satanás. Ao duvidar da palavra divina, usou seus próprios sentidos – o método empírico, o da observação pessoal – para decidir entre as duas declarações conflitantes.

Primeiro, ela viu que, do ponto de vista dietético, “a árvore era boa para se comer”. Segundo, do ponto de vista estético, viu que era “agradável aos olhos”. Terceiro, partindo de uma análise lógica, a árvore era “desejável para dar entendimento”. Portanto, de seu ponto de vista, ela tinha boas razões para dar atenção às palavras da serpente e comer da árvore proibida. Infelizmente, foi isso que ela fez.

Alguns argumentam que todas as formas de conhecimento são válidas, desde que retenhamos “o que é bom” (1Ts 5:21). Mas as experiências trágicas de Adão e Eva no Jardim do Éden demonstram que o conhecimento, em si, pode ser muito prejudicial. Há algumas coisas sobre as quais, definitivamente, é melhor não saber.

O que esse relato ensina sobre como é fácil racionalizar e justificar escolhas erradas?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/morte-em-um-mundo-de-pecado/

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