segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

TRISTEZA EM DOBRO

Mas Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza. Filipenses 2:27

Harry Lauder era um artista famoso que costumava fazer todo mundo rir das suas músicas e piadas. Um dia, porém, uma pesada nuvem de tristeza lhe desabou sobre a cabeça: o seu filho único faleceu. Foi um golpe traumatizante, pois o rapaz era muito amado. 

No entanto, Lauder se voltou para Deus em busca de conforto. Poucas semanas depois, ele cancelou contratos lucrativos e passou a cantar hinos cristãos. Comentando essa inversão da carreira, ele disse: “Quando a tristeza sobrevém a uma pessoa, há três opções: ela pode ficar amargurada pelo resto da vida, pode se lançar no mundo dos vícios ou pode recorrer a Deus. Eu escolhi a última alternativa.” 

Assim como aconteceu a Lauder, todos nós também passamos por momentos de tristeza na vida. Não fomos feitos para sofrer nem para morrer. Graças a Deus, porém, existem alguns instantes de “anestesia”, que são verdadeiros afagos da misericórdia divina e nos permitem emergir das nossas angústias e respirar o ar da paz! 

Em sua “carta da alegria” escrita aos filipenses, o apóstolo Paulo retratou alguns momentos de tristeza que passou pelo fato de estar preso e distante das pessoas amadas. Uma delas era Epafrodito, cujo nome grego significa “agradável”. Ele era um grande companheiro nas viagens missionárias. Como Paulo estava encarcerado, a igreja de Filipos enviou Epafrodito com recursos para ajudar o apóstolo em suas dificuldades. 

No entanto, ambos ficaram doentes. Epafrodito quase morreu. Diante daquela situação, Paulo escreveu: “Mas Deus teve misericórdia dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2:27). De forma miraculosa, Deus preservou a vida daqueles missionários, impedindo que o caos se instalasse ao seu redor. Ao enviar Epafrodito de volta a Filipos, o apóstolo Paulo convidou a igreja a se alegrar no Senhor (Fp 3:1). 

Essas palavras nos ensinam que devemos nos alegrar mesmo em meio aos problemas. A alegria cristã não depende das circunstâncias, mas sim da presença de Cristo no coração. Com Ele, não há “tristeza sobre tristeza”, apenas paz “que excede todo o entendimento” (Fp 4:7). 

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/tristeza-em-dobro/

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