Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Mateus 7:1
Dona Maria morava em um bairro e tinha três filhas adolescentes. Em certo dia chuvoso, ela precisava ir de ônibus ao centro e planejou levar sua sombrinha. Quando saiu de casa, como a chuva dera uma trégua, ela se esqueceu de levá-la. No ônibus, sentou-se ao lado de outra senhora. Quando chegou ao destino, Maria se levantou para sair e pegou a sombrinha que estava entre ela e a outra mulher. A dona logo interveio dizendo que a sombrinha lhe pertencia. Coincidentemente, a sombrinha era igual à de Maria. Percebendo o engano, Maria se desculpou e saiu.
Naquele mesmo dia, as filhas de Maria também foram ao centro, cada uma com sua sombrinha, e lá se encontraram com a mãe. Não havia mais sinal de chuva, e Maria logo voltaria para casa. As filhas ainda permaneceriam no centro mais algumas horas. Por isso, elas entregaram as sombrinhas à mãe para que ela as levasse de volta.
Ao embarcar no ônibus, Maria encontrou a mulher que tinha se assentado ao seu lado na viagem anterior. A senhora olhou para ela e a viu carregando três sombrinhas. O que será que ela imaginou? Se você estivesse no lugar daquela mulher, o que pensaria?
Quantas vezes, em nossa vizinhança, no local de trabalho ou de estudo e até na família e na igreja, avaliamos as pessoas e as situações tendo apenas parte das informações? Nós nos julgamos espertos em permitir que a imaginação, com um tanto de lógica, complete todo o quadro. Se fôssemos a dona da sombrinha, naquele ônibus, poderíamos raciocinar a respeito de Maria: “Primeiro: ela tentou pegar minha sombrinha. Segundo: ela não tinha nenhuma sombrinha. Terceiro: ela agora está com três sombrinhas. Conclusão: Ela só pode ser uma ladra de sombrinhas.” Embora as três informações fossem absolutamente verdadeiras, havia outras que, se fossem conhecidas, mudariam completamente a conclusão.
Talvez, haja alguém de quem você não goste. Você não chegou a falar mal daquela pessoa para ninguém, é verdade. Mas você tem uma ideia errada a seu respeito porque a avaliou de modo equivocado. É hora de se arrepender, de pedir perdão a Deus e de mudar de atitude.
Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/tres-sombrinhas/
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