Fui estrangeiro, e vocês não Me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não Me vestiram. Mateus 25:43
Em janeiro de 2022, o fotógrafo suíço René Robert, de 84 anos, morreu de hipotermia depois de desmaiar e cair em uma rua de Paris, na França. Ele havia saído de casa em direção a uma praça e passou mal no meio do caminho, indo ao chão, e ficou sem receber ajuda de ninguém por nove horas. O fotógrafo ficou ali até ser encontrado pelos bombeiros, que constataram a sua morte. Abalado, um dos amigos de René disse que o fotógrafo morreu por causa da indiferença das pessoas.
Quando li essa reportagem, também fiquei impactado com tamanha frieza do ser humano. E não me refiro apenas à indiferença daqueles que passaram ao lado de René naquela noite; eu me espanto com a minha própria frieza diante das pessoas que estão ao meu redor. Com a correria da vida, parece que não enxergamos os andarilhos, os pedintes e os desabrigados que estão diante da janela do nosso carro ou da porta da nossa casa. Na verdade, nos falta amor e compaixão pelo próximo.
O que você tem feito pelos sem-teto da sua cidade? Qual é o projeto da sua igreja para amenizar a fome das crianças do bairro? Quanto dinheiro você reservou neste mês para ajudar os pedintes da sua rua? Além de fazer tudo isso, você não pode se esquecer de falar de Jesus a essas pessoas. Além de abraço, pão e abrigo, o verdadeiro cristão compartilha também a Palavra de Deus.
Ellen White escreveu: “O que sentiria um pai e uma mãe se soubessem que seu filho, estando perdido no frio e na neve, foi desprezado e deixado a perecer por aqueles que o poderiam ter salvado? Não ficariam profundamente ofendidos e indignados? […] Os sofrimentos de cada pessoa são sofrimentos de um filho de Deus, e os que não estendem a mão em socorro de seu semelhante quase a perecer provocam a justa ira divina” (O Desejado de Todas as Nações, p. 663 [825]).
Quando você ajuda o próximo, saiba que é como se estivesse ajudando o próprio Cristo (Mt 25:40). No dia do Juízo, Ele não vai querer saber quantos carros você comprou ou quantas viagens fez, mas perguntará: “Você alimentou os famintos? Acolheu os necessitados? Auxiliou aqueles que estavam jogados nas ruas?”
Não seja indiferente ao sofrimento do outro. Faça você a diferença no mundo!
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