Ó inimiga
minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levantar-me-ei;
se morar nas trevas, o Senhor será a minha luz. Miquéias 7:8.
Coisa alguma
senão o poder divino pode regenerar o coração humano e imbuir as almas no amor
de Cristo, amor que sempre se manifestará por aqueles pelos quais Ele morreu.
“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade,
bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5:22 e 23). Quando um
homem se converte a Deus, supre-se-lhe um novo gosto moral, novo motivo
impelente, e ele ama as coisas que Deus ama, pois sua vida é, pela cadeia de
ouro das imutáveis promessas, ligada à vida de Jesus. Amor, alegria, paz e
inexprimível gratidão penetrarão a alma, e a linguagem dessa bendita pessoa
será: “Tua mansidão me engrandeceu” (Salmos 18:35).
Mas os que
esperam contemplar uma transformação mágica em seu caráter sem resoluto esforço
de sua parte, para vencer o pecado, esses serão decepcionados. Não temos motivo
para temer, enquanto olharmos a Jesus; razão alguma para duvidar de que Ele
seja capaz para salvar perfeitamente a todos os que a Ele se chegam; mas
podemos, sim, temer constantemente que nossa velha natureza de novo alcance a
supremacia, que o inimigo elabore alguma cilada pela qual nos tornemos outra
vez cativos seus. Devemos operar nossa salvação com temor e tremor, pois é Deus
que opera em nós tanto o querer como o efetuar, segundo a Sua boa vontade. …
Devemos crescer
diariamente em amabilidade espiritual. Havemos de falhar muitas vezes em nossos
esforços por copiar o Modelo divino. Muitas vezes havemos de prostrar-nos em
pranto aos pés de Jesus, por motivo de nossas faltas e erros; mas não nos
devemos desanimar; cumpre orar mais fervorosamente, crer mais plenamente, e de
novo tentar, com mais constância, crescer na semelhança de nosso Senhor. À
medida que desconfiarmos de nossa capacidade, confiaremos na capacidade de
nosso Redentor, e renderemos louvor a Deus, que é a salvação de nossa face, e
nosso Deus. …
Contemplando, havemos de ser transformados; e
ao meditarmos na perfeição do Modelo divino, desejaremos tornar-nos
inteiramente transformados, e renovados na imagem de Sua pureza. É pela fé no
Filho de Deus que se efetua a transformação do caráter, e o filho da ira
torna-se filho de Deus. Mensagens
Escolhidas, vol. 1,
págs. 336-338.
Fonte: https://ligadonavideira.wordpress.com/2012/11/23/quando-falhamos/
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