O
chamado dos doze apóstolos é na realidade o chamado de pessoas de
enormes diferenças. O Novo Testamento inclui quatro listas dos doze:
Mateus 10:2-4; Marcos 3:16-19; Lucas 6:13-16 e Atos 1:13. Nessas
listas, os mesmos doze aparecem. A ordem na qual eles são reunidos
também é muito similar. O primeiro nome nas quatro relações é
sempre o de Pedro. Ao que parece, o líder natural de todo o grupo.
Os doze apóstolos são arranjados em três grupos de quatro:
O
grupo um é composto de Pedro, André, Tiago e João.
O
grupo dois é sempre formado de Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus.
O
grupo três inclui Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, zelote; e
Judas Iscariotes.
O
primeiro grupo é formado por dois pares de irmãos (Pedro e André,
João e Tiago, filhos de Zebedeu). Curiosamente, os grupos parecem
relacionados em ordem decrescente, com base no nível de intimidade
com Cristo. Os membros do grupo um provavelmente foram os primeiros
chamados (Jo 1:35-42). Possivelmente eles haviam estado com o
Senhor por um período mais longo. Esses pertenciam ao círculo
íntimo de Jesus. Eles são encontrados com Cristo em momentos-chave.
Desse grupo, Pedro, Tiago e João aparecem ainda mais próximo a
Jesus.
O
grupo dois, embora formado de vultos importantes nas narrativas dos
evangelhos, não inclui ninguém de perfil destacado. O grupo três
aparece ainda mais distante. Eles são raramente mencionados nos
registros do ministério de Jesus. O único que melhor conhecemos
desse grupo é Judas Iscariotes, mas isso em função de seu ato de
traição. Judas Iscariotes é sempre o último nas listas dos
evangelhos e qualificado como o traidor. Na lista do livro de Atos, é
omitido.
Isso
tudo sugere que, mesmo dentro de um grupo pequeno, a variedade é
muito grande. As personalidades e interesses eram também diversos.
Pedro é agressivo e verbal. João é mais tímido. Nos 12 primeiros
capítulos de Atos, ele dificilmente fala. Alguns eram pescadores,
outros não sabemos claramente. As preferências políticas também
variavam. Simão, o zelote, era um revolucionário. Mateus, um
servidor de Roma. A diversidade é quase infindável, mas aqui nós
encontramos o fôlego do apelo de Cristo a pessoas tão diferentes.
O que podemos aprender? Há lugar para todos. Ninguém é excluído, a não ser, como Judas, os que decidem se excluir.
O que podemos aprender? Há lugar para todos. Ninguém é excluído, a não ser, como Judas, os que decidem se excluir.
Fonte:
http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html
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