quinta-feira, 1 de junho de 2017

TRISTEZA NÃO VERDADEIRA

Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, Ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. 1Samuel 15:23.
Aterrorizado pela acusação do profeta, Saul reconheceu a sua falta, que antes pertinazmente negara; mas ainda persistia em lançar a culpa ao povo, declarando que pecara por medo deles.
Não era a tristeza pelo pecado, mas o temor pelo castigo ao mesmo, o que influía no rei de Israel. … Era… sua maior ansiedade manter a autoridade, e conservar a fidelidade do povo. … Volvendo-se Samuel para partir, o rei, na agonia do medo, lançou mão de seu manto para o fazer voltar, mas este rasgou-se em suas mãos. Com isto, o profeta declarou: “O Senhor tem rasgado de ti hoje o reino de Israel, e o tem dado ao teu próximo, melhor do que tu” (1Samuel 15:26 e 28). …
Saul atreveu-se em sua exaltação, e desonrou a Deus pela incredulidade e desobediência. Embora quando a princípio chamado ao trono fosse humilde e não tivesse confiança em si mesmo, o êxito tornou-o confiante em si próprio. … As ofertas sacrificais não tinham em si mesmas nenhum valor à vista de Deus. Destinavam-se a exprimir da parte do ofertante o arrependimento do pecado e a fé em Cristo, e o compromisso de futura obediência à lei de Deus. Mas sem arrependimento, fé e um coração obediente, as ofertas eram inúteis. Quando, em violação direta ao mando de Deus, Saul se propôs a oferecer sacrifício daquilo que Deus votara à destruição, mostrou franco desdém pela autoridade divina. Tal adoração teria sido um insulto ao Céu.
No entanto, com o pecado de Saul e seu resultado diante de nós, quantos não estão adotando uma conduta semelhante! Enquanto se recusam a crer e obedecer a alguma ordem do Senhor, perseveram em apresentar a Deus sua formal adoração. Não há nenhuma simpatia da parte do Espírito de Deus a semelhante culto. Não importa quão zelosos os homens possam ser em sua observância de cerimônias religiosas, o Senhor não pode aceitá-los se persistirem em deliberada violação de um de Seus mandamentos. Patriarcas e Profetas, págs. 631 a 634. 
Fonte: https://ligadonavideira.wordpress.com/2012/11/17/tristeza-nao-verdadeira/

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