
O
mundo protestante se prepara a fim de celebrar o 500º aniversário
da Reforma Protestante, iniciada quando Martinho Lutero, guiado pelo
Espírito Santo, apresentou a milhões de pessoas verdades cruciais
que estiveram ocultas sob séculos de superstição e tradição. Das
páginas do livro de Gálatas (e do livro de Romanos) nascia o
protestantismo há 500 anos! Ao ler a Epístola aos Gálatas,
Martinho Lutero foi tocado pelas gloriosas boas-novas da justificação
pela fé, a grande verdade que originou a Reforma Protestante e que
libertou milhões de pessoas de equívocos teológicos e
eclesiásticos. O que ele leu nesse livro o transformou e o mundo
nunca mais foi o mesmo.
Séculos
depois, graças ao estudo de Gálatas, E.J. Waggoner e A.T. Jones
ajudaram a Igreja Adventista a redescobrir a verdade da justificação
pela fé nos anos de 1880 e 1890.
O
livro de Gálatas aborda temas fundamentais de uma forma diferente de
todos os outros livros da Bíblia. Nessa epístola, Paulo falou sobre
liberdade, a função da lei na salvação, nossa condição em
Cristo, a natureza daquele que é guiado pelo Espírito, e a velha
questão: Como homens pecadores podem se tornar justos diante de um
Deus santo e justo? Essa pergunta, talvez mais do que qualquer outra,
impulsionou Martinho Lutero em sua obra.
A
abordagem de Gálatas é mais sucinta que a de Romanos, mas seus
ricos temas foram escritos em tom pastoral, poderosamente apaixonado
e pessoal, que toca os corações abertos ao Espírito de Deus.
Gálatas
pode ser a carta mais antiga de Paulo, talvez escrita em 49 D.C.,
após
o
famoso concílio de Jerusalém (At 15).
Na
lição da Escola Sabatina deste trimestre estudaremos os conceitos
de Paulo sobre o falso evangelho e sua luta contra os falsos ensinos.
Terremos a oportunidade de refletir sobre nossa própria compreensão
das verdades que provocaram o rompimento de Martinho Lutero com Roma
e a restauração
do evangelho bíblico.
Fonte:
Introdução da Lição da Escola Sabatina (adultos/aluno): O
evangelho em Gálatas, jul.ago.set 2017, p.2.
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