O diagnóstico do meu esposo foi
complicado durante a fase final de sua doença. Tenho certeza de que ele
entendia muito melhor do que eu a gravidade de sua condição, já que ele era
médico.
No dia seguinte à sua entrada no
hospital, ele perdeu a consciência enquanto passava por um procedimento e
sofreu uma parada cardiorrespiratória. Algumas horas depois, ele sofreu uma
segunda parada. Enquanto a vida de meu esposo estava por um fio, encontrei um
local calmo e silencioso e pedi ao Senhor que fizesse o melhor. Eu continuava
repetindo ao Senhor: "Não a minha, mas a Tua vontade."
Com o tempo, ele pareceu se recuperar e
foi transferido para um segundo hospital. Como Deus o trouxera do limiar da
morte, eu tinha certeza de que Ele restauraria a saúde de meu esposo. Certa
noite, antes de ir dormir, vi minha antiga caixinha de promessas. Peguei-a. Em
vez de uma promessa, saíram três. A primeira era Mateus 7:7, que dizia:
"Peçam, e lhes será dado." A segunda era Efésios 3:20: "Àquele
que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou
pensamos." E a terceira, 2 Crônicas 20:15: "Pois a batalha não é de
vocês, mas de Deus." Fui grandemente encorajada e confortada.
No dia seguinte, garanti ao meu esposo
que ele não morreria e lhe contei sobre as promessas. Isso fez o entusiasmo e o
ânimo dele aumentarem, mas ele continuou tendo uma trajetória de altos e baixos
e foi transferido para um terceiro hospital. Durante toda essa jornada, a mente
dele esteve clara. No entanto, ele, de fato, sucumbiu a uma pneumonia e outras
complicações.
Depois da morte de meu esposo,
perguntei: "O que aconteceu, Senhor?" Instantaneamente, recebi uma
resposta clara em minha mente: "Você não pediu que Eu fizesse a Minha
vontade?" Respondi: "Sim, Senhor" e não disse mais nada. No entanto,
também fiquei pensando naquelas duas outras promessas; elas não haviam sido
cumpridas. Será que elas eram da parte do Senhor? Será que eu me enganei? Eu queria jogar fora aquela
caixinha ou dá-la a alguém. O Senhor ficou em silêncio.
Cerca de dois meses depois, por volta
das 4h da manhã, eu estava pensando sobre aquela promessa que dizia que Ele é
"capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou
pensamos". De repente, ouvi uma clara explicação em minha mente: "Eu
não lhe disse quando isso acontecerá." Entendi imediatamente. Esperava que
fosse neste tempo; Deus cumprirá essa promessa no futuro. Ele venceu a batalha
pela alma do meu esposo. Ele sempre vence!
Fonte: http://iasdcolonial.org.br/index.php/meditacao-da-mulher/mensal#24.html
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