Posso
verdadeiramente dizer que, nos dias anteriores a 9 de agosto de 2010,
nem sempre me sentia uma cristã corajosa. Por vezes, posso ter
parecido uma cristã nocauteada. Começou com a mamografia que fiz
naquela primavera. Fui solicitada a retornar, já que o médico havia
visto uma massa suspeita e achava que eu deveria me submeter a uma
biópsia. Eu conseguira escapar desse procedimento alguns anos antes,
quando se concluiu que a biópsia não seria necessária. Em nenhum
dos casos, senti que eu tinha pleno controle. Eu dependia da
orientação e guia dos médicos, como devia ter feito. Porém
ultimamente, e sem sombra de dúvida, era claro que minha fé tinha
que estar em nosso Senhor Jesus Cristo. Eu precisava de Sua direção.
No
dia anterior à biópsia, fui solicitada a cantar num serviço
fúnebre para ajudar a família de um membro da igreja a celebrar a
vida de seu patriarca. Escolhi o hino “Cuidará de Mim Também”,
de C. D. Martin, e me lembro de que a letra realmente mexeu comigo,
enquanto eu cantava.
Quando
entrei no hospital na manhã seguinte, o primeiro médico que me
consultou verificou os sinais vitais. Contei-lhe que eu havia dormido
surpreendentemente bem, considerando o curso dos eventos do dia. Sua
resposta foi: “Ó, coração, não se turbe!” Puxa! Esse médico
havia dito o mesmo texto que havia no cântico. Então percebi que,
mesmo na letra de um hino que eu cantava, Deus acalmaria minhas
preocupações e me ajudaria a ter paz. Minha fé só precisava de um
ânimo renovado, e Deus usou um médico para me ajudar. E tudo saiu
bem. Sou grata pelo conforto e o atendimento da equipe médica.
Jesus
não nos diz que devemos continuar preocupadas após orar. Ele deseja
que tenhamos fé nEle. Preocupar-se apenas torna as coisas mais
complicadas. Nem sempre é possível controlar as circunstâncias da
vida, mas podemos dominar os pensamentos acerca do que ocorre. O
Senhor prometeu que nunca nos deixará nem nos abandonará (Hebreus
13:5). É uma simples questão de fé infantil. Aleluia!
Fonte:http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmulher/2014/frmmul2014.html
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