"Perguntou-lhe
Jesus: Que queres que Eu te faça?" Marcos 10:51

Segundo
um especialista, a recuperação da visão depois do prolongado
convívio com as trevas representa uma experiência perturbadora. A
pessoa sente dor de cabeça e no estômago, tonteiras e enjoos, além
do incômodo da luz. Quem tem essa experiência é quase compelido a
pensar que ver não é o que imaginava. Pense agora em Bartimeu.
Apertado no meio da multidão, tenta orientar-se com o velho cajado,
enquanto a outra mão busca proteger os olhos da luz que o fere. Na
hora de voltar para casa, ele não sabe o caminho. Daquele momento em
diante, o que iria fazer? Agora ele deve trabalhar, entrar na
competição da vida, mas ele não tem nenhuma profissão, não sabe
fazer nada. Ainda depende das pessoas, que agora já não o querem
ajudar. Em uma palavra, Bartimeu não está bem. Qual é seu
problema? Ele pode ver! Ele se sentia seguro nas trevas, mas a visão
o desorienta.
Você
percebe? A visão tem um preço. Podemos, afinal, entender que a
pergunta de Jesus não é tão estranha, mas é difícil de ser
respondida. Muitos preferem as trevas, porque se sentem seguros e
confortáveis na escuridão. Não ver, às vezes, é conveniente.
"Que queres que Eu te faça?", Ele nos pergunta, porque a
visão não é imposta. Jesus nos desafia a ver a realidade sobre
Deus e sobre nós mesmos, enxergando as distorções que devem ser
corrigidas em nossa vida. Você pode responder: "Obrigado,
Senhor! Não preciso de nada. Eu não enxergo, mas está tudo bem."
Ou você pode dizer como Bartimeu: "Senhor, eu quero ver.
Abre-me os olhos para que eu veja as coisas que tenho evitado por
muito tempo. Mestre, eu quero ver, pois só assim posso ser Teu
discípulo e contemplar a Ti, que és a luz do mundo. Abre-me os
olhos, Senhor!"
Fonte:http://cpbmais.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html
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